quinta-feira, março 31, 2005

Send Your Love

Eu sei que esta é a área do Pedro, mas não podia deixar passar uma oportunidade de falar nesta letra de musica, desculpem, poema! Pois é, Sting se não fosse músico, e não ganhasse dinheiro com a sua música, podia ser escritor ou poeta pois ganhava tanto dinheiro ou mais. A sua capacidade de contar histórias é estraordinária, e a forma como as desenvolve em música é ainda melhor. Se experimentarmos ler as lyrics mais conhecidas, e não só, da sua grande carreira eu forma de livro, conseguiamos ver as histórias simples e ao mesmo tempo complexas que Sting escreve.
Esta é uma das mais grandiosas e bem conseguidas dos últimos anos, já para não falar em clássicos como, "Englishman in New York", "Fragile", "Fields of Gold", "A Thousand Years", "Roxanne", "Every Breath You Take" ou "Desert Rose", só para enunciar algumas, e integra o último album editado em 2003, Sacred Love .
Em baixo está transcrita a letra em questão e para mais novidades visitem o site oficial de Sting

Finding the world in the smallness of a grain of sand
And holding infinities in the palm of your hand
And Heaven's realms in the seedlings of this tiny flower
And eternities in the space of a single hour

Send your love into the future
Send your love into the distant dawn

Inside your mind is a relay station
A mission probe into the unknowing
We send a seed to a distant future
Then we can watch the galaxies growing

This ain't no time for doubting your power
This ain't no time for hiding your care
You're climbing down from an ivory tower
You've got a stake in the world we ought to share

You see the stars are moving so slowly
But still the earth is moving so fast
Can't you see the moon is so lonely
She's still trapped in the pain of the past

This is the time of the worlds colliding
This is the time of kingdoms falling
This is the time of the worlds dividing
Time to heed your call

Send your love into the future
Send your precious love into some distant time
And fix that wounded planet with the love of your healing
Send your love
Send your love

There's no religion but sex and music
There's no religion but sound and dancing
There's no religion but line and color
There's no religion but sacred trance

There's no religion but the endless ocean
There's no religion but the moon and stars
There's no religion but time and motion
There's no religion, just tribal scars

Throw a pebble in and watch the ocean
See the ripples vanish in the distance
It's just the same with all the emotions
It's just the same in every instance

There's no religion but the joys of rhythm
There's no religion but the rites of Spring
There's no religion in the path of hate
No prayer but the one I sing

Send your love into the future
Send your precious love into some distant time
And fix that wounded planet with the love of your healing
Send your love
Send your love

There's no religion but sex and music
There's no religion that's right or winning
There's no religion in the path of hatred
Ain't no prayer but the one I'm singing

Send your love
Send your love

It's not a bad time to be Pearl Jam.



Se há bandas que marcaram a história da música e que podemos afirmar que lhe deram um enorme contributo, o nome Pearl Jam é sem sombra de dúvida um deles. É verdade, não sou fã. Perdoe-me Eddie Vedder - vocalista, letrista e guitarrista da banda, nascido a 23 de Dezembro de 1964 em Evanston, Illinois. E quem disse que não podemos admirar uma banda, o seu talento e a sua garra, sem admirar a sua música, mas reconhecedo as multidões que consigo arrasta e as barreiras culturais que pode quebrar?
Os Pearl Jam nasceram em Seattle, ao lado de bandas como os Nirvana e os Soundgarden, todos eles fundadores do estilo "Grunge", visando a passagem da música alternativa para a frente da cultura americana. Em 1991 editam o seu primeiro album: "Ten" - que aglutinou todo um genial trabalho lírico (embora bastante obscuro) com o Rock dos anos '70. É nesta altura que a banda se afirma como sendo anti-fama, declarando um low profile, recusando a realização de qualquer videoclip promocional. Consequentemente, dão voz a uma nova e descontente geração, conhecida como Generation X, ao qual Vedder retorquiu: "They call you guys Generation X... that's bullshit. They should call you Generation Why... or maybe Generation ZZZ 'cause you're falling asleeep."
Após milhões de discos vendidos, em 1993 a banda regressa com "Vs", que deu a conhecer ao público o novo baterista Dave Abbruzesse. Apesar de na época as vendas se traduzissem maioritariamente em airplay, quer na rádio, quer na TV, "Vs" mostrou-se capaz de ultrapassar o factor publicidade, chegando à multiplatina, como havia acontecido com "Ten". Um ano depois, entram em digressão para promover "Vs", embora se tenham visto forçados a cancelar a mesma, após uma acessa discussão com a agência de bilhetes que organizou a Tour, que iria levar anos a ser resolvida. Posteriormente são obrigados a entrar em estúdio novamente, de onde surge "Vitalogy", inicialmente apenas editado em Vinyl, e que rapidamente sobiu os Tops em todo o mundo, reconquistando a múltipla platina.
Após um ano de sucesso e uma colaboração com Neil Young em '95 com "Mirror Ball", foi apenas no Verão de 1996 que regressaram ao estúdio para conceberem "No Code", seguindo-se em '98 "Yeld". Através deste album organizaram mais uma Tour mundial, que contou com a edição de um album ao vivo: "Live On Two Legs". Maio de 2000 assiste à chegada de "Binaural", que foi acompanhado por mais um tour europeia. Após um longa temporada em estúdio, a 12 de Novembro sai o último album "Riot Act". Apesar de ter passado um pouco despercebido junto dos fãs, entrou para a maioria dos Tops. A respectiva tour não abrangeu Portugal. embora já tenhamos sido presenteados com um "Live in Lisbon, Estádio do Restelo" em Setembro de 2000.

Apesar de pintarem um mundo algo frouxo e sem cor, os Pearl Jam são sem dúvida uma banda que marcaram a década de 90, provando sempre mais e melhor com a edição de cada album. Aguarda-se o lançamento de um disco de B-Sides e raridades, e claro, um regresso a Portugal.

Fonte: pearljambyfigueira.no.sapo.pt

quarta-feira, março 30, 2005

Recomendação do dia



"Lola rennt" (a tradução portuguesa é "corre Lola corre") é um filme escrito e realizado por Tom Tykwer (que está a preparar "Paris je t'aime" e "Perfume: The story of a murderer") e protagonizado por Franka Potente ("The Bourne Identity" e "The Bourne Supremacy", por exemplo) e Moritz Bleibtreu.
A produção é da X-Filme Creative Pool, a mesma companhia que produziu o (maravilhoso) filme de Wolfgang Becker, "Goodbye, Lenin!".
"Lola rennt" ganhou o Bavarian Film Award para melhor produção, entre muitos outros prémios e nomeações.
É um filme brilhante, mais um para mostrar que Hollywood faz mais mas não melhor, cheio de detalhes que valem a pena destacar mas que resultariam numa lista demasiado exaustiva. Por isso, fica a recomendação.

Site oficial do filme: http://www.lola-rennt.de

terça-feira, março 29, 2005

"Before Sunrise" (1995)

Sei que um filme é bom quando o vejo à noite e me tira o sono nas horas seguintes. Sei que tem um bom argumento quando tento escolher uma frase para destacar aqui e me apercebo que o melhor seria um "copy/paste" de todo o texto do filme.
Ofereceram-mo no Natal (thanks, tia!) e vou penitenciar-me muitas vezes por só o ter visto ontem.
"Before Sunrise", realizado por Richard Linklater e protagonizado por Ethan Hawke e Julie Delpy, é uma des histórias mais bonitas que vi nos últimos tempos.
O filme é de 1995 e, como todos devem saber, foi feito em 2004 o seu seguimento "Before Sunset" (vou a correr alugá-lo hoje por isso devo estar quase a falar dele também). O filme que se seguiu é feito com os mesmos actores.
Em "Before Sunrise", Jesse e Celine conhecem-se num comboio de Budapeste para Paris. Ela é francesa, ele é americano. Ela deveria sair em Paris, ele em Viena. Mas ele convence-a a descer em Viena e passar lá a noite com ele (até à hora do avião dele para os EUA).
Essa noite é passada com a sombra da efemeridade. Apaixonam-se mas sabem que, depois dessa noite, nunca mais se verão.
"Before Sunrise" é o típico "boy-meets-girl-movie". Mas é tão sincero e tocante que chega a arrepiar. É um filme quase todo assente nos diálogos entre os dois. Diálogos vivos e interessantes que transformam o espectador num voyeur, que espreita a conversa dos dois, que assiste passivamente ao desenrolar daquela história. Como na maior parte do tempo não está mais ninguém "on screen", sentimo-nos mesmo intrusos numa conversa que deveria ser só a dois.
Bem, agora quero despachar-me a ver o "Before Sunset" e depois logo tiro as minhas conclusões. Até logo.

Também quero vender!

Já faltou mais para comprar um "happy meal" e a oferta ser um panadol infantil, para comprar medicamentos nas retrosarias, nas papelarias ou com os senhores "quefrô". Agora são os restaurantes, cafés, pastelarias e bares que se vão candidatar à comercialização de medicamentos de venda livre. Eu também quero vender medicamentos! Sugiro uma venda através do blog, com a criação de um catálogo, e caixas de comprimidos e xaropes enviadas a contra-reembolso. ;)
Acho muito bem que vendam esses medicamentos nos supermercados (mais uma boa medida deste novo governo). Mas nos bares e pastelarias? Parece-me um pouco desnecessário...

segunda-feira, março 28, 2005

Brevemente em Port Moresby: Reviewing Pearl Jam & Keane

As vicissitudes da vida não me permitiram colocar atempadamente a merecida crítica a Pearl Jam: ainda em fase de plena pesquisa e recolha de informação, resumida a alguns links e pedaços de texto perdidos. A espera valerá a pena, certamente.
Seguem-se os ingleses Keane, vencedores da última votação e igualmente merecedores de um lugar de destaque em Port Moresby. Em breve.

Silêncio



Calei a música de Port Moresby. Cansei-me. Vai estar assim durante uns tempos: um blog só de ver. Pode ser que ela volte, de vez enquando. Aceitam-se sugestões de vídeos para passar lá em baixo e para ouvir em todo o lado. Aceitam-se também sugestões de livros, filmes e CDs para colocar em destaque, aqui ao lado.

Divirto-me com coisas tolas

como ver este blog ser atacado por marcianos.

Resultados da última votação

Apresentam-se, abaixo, os resultados da última votação para a música a tocar em Port Moresby:

Matchbox 20 - Unwell: 11.11%
Madonna - The Power of Goodbye: 25.93%
Keane - Somewhere only we know: 40.74%
Coldplay - Clocks: 22.22%
Total de votos: 27

Assim, a próxima música a tocar em Port Moresby é "Somewhere only we know" dos Keane.

Agora a minha sugestão:
E que tal se, em vez de continuarmos a fazer votações para as músicas de três em três dias, escolhêssemos as músicas que nos apetece ouvir? Os leitores do blog podem (e devem) colaborar, através de comentários com sugestões de músicas ou enviando um e-mail para:
portmoresby@gmail.com

Que vos parece?

É claro que vamos continuar a ter votações, só que também para outros assuntos (como livros ou filmes recomendados e outras coisas). Queremos que este blog seja o mais interactivo possível.
Digam-nos o que acham, por comentário ou e-mail. Obrigada.

Parabéns!



Podia fazer-te uma das nossas DDRs (verdadeiras obras primeiras do nouvel genre literário que é a "ode insultuosa", de que somos ilustres inventores - a seu tempo virá o estrelato), mas achei que já te insultava o suficiente nos restantes dias do ano. Por isso, e como prometido, fica aqui o meu "post especial aniversário" do ex-bekas Pedro, o gordo mais fixe do sistema solar, o meu "DDR partner", o amigo da cusquice de café e o melhor vendedor que existe. Ok... estou a exagerar um bocadinho, mas é só hoje!
Prometo para breve uma DDR especial aniversário no sítio apropriado. Por hoje, decidi não insultar-te, gordo (gordo no teu caso não é um insulto, mas uma mera constatação do real).

Have a lovely birthday (amanhã logo te mando morrer)!

Want to read my birthday gift: Apple rules! ;)

domingo, março 27, 2005

"The Office"

Sim, já sei que faço muitos posts sobre séries. É verdade. É que adoro séries e sigo muitas delas com muita atenção. Será que isto tem um nome, como os fans de filmes se chamam cinéfilos? É capaz de ter.

Hoje resolvi falar de uma série que gerou tantas paixões quanto ódios: “The Office” (“A Empresa”, na tradução portuguesa).
Da primeira vez que vi a série não gostei e passei dias a falar mal dela. Só mais tarde, depois de ter o DVD e devorar todos os episódios de uma vez só, me apercebi que ver um episódio de “The Office” não é suficiente para perceber a realidade: “The Office” é uma das séries mais hilariantes dos últimos tempos. Compreendo aqueles que não concordarem com esta minha afirmação (já houve um tempo em que eu também a neguei). Mas sei o remédio para isso: vejam (ou revejam) todos os episódios. Depois disto, só podem concordar.
Para além de ser das mais hilariantes, “The Office” possui outro adjectivo que a distingue: é mais simples das comédias mais recentes. Simples nos textos, nas personagens, no cenário, na concepção e na ideia que está na sua base. Não quer contar a história de ninguém especial nem ajudar o espectador a fugir à sua vida aborrecida.
“The Office”, metade série e metade documentário (pelos movimentos de câmara e por cenas das personagens a falar para a câmara, como que a confessarem-se) mostra o quotidiano de uma empresa comum, uma empresa de papel, com pessoas comuns, daquelas que toda a gente conhece. As personagens são o estereótipo do “tipo da empresa”.
Muitos consideram “The Office” aborrecida. Acho que é por fugir ao cânone das comédias e não possuir as gargalhadas enlatadas que incomodam tanta gente (mas das quais eu me abstraio completamente).


Mas deixemo-nos de opiniões e vamos aos aspectos técnicos desta minha recomendação: “The Office” é uma série britânica criada por Stephen Merchant e Ricky Gervais (que também interpreta o insuportável patrão David Brent). A série conta também com interpretações de Mackenzie Crook (como o hilariante Gareth), Martin Freeman (como Tim), Lucy Davis (a recepcionista Dawn), Ralph Ineson (o asqueroso Finch) e Ewen Macintosh (como Keith Bishop), entre outros. (eles no cinema: Martin Freeman vai entrar no filme “The Hitchhickers’ Guide to the Galaxy” e entrou também no filme “Love Actually”. Mackenzie Crook entrou no filme “Pirates of the Caribbean”).
“The Office” é uma série pequena (não sei se vai ter continuação mas deveria): são apenas duas temporadas, cada uma com seis episódios, mais um “Christmas Special” dividido em duas partes.
A série foi, tal como “Coupling” (outra série a merecer destaque para breve em Port Moresby) comprada pelos norte-americanos e está agora a ser produzida uma versão “made in USA”.
Sinceramente, continuo a não perceber a obsessão dos americanos pelos seus produtos caseiros, mesmo quando copiados de outros sítios. Pela versão americana de “Coupling” ficou mais do que provado de que mais vale exibirem o original.
No entanto, pode ser que esta versão não seja assim tão má. Pelo menos tem uma mais-valia: o papel do patrão Brent vai ser interpretado por Steve Carell (do Daily Show). Menos mal.
Esta recomendação já está demasiado longa. Não faço metade dos elogios que a série merece. Para quem gosta de humor de qualidade, em detrimento do humor mais popular, do riso fácil e pouco inteligente, fica aqui esta nota. “The Office” a não perder.

Mais info.: http://www.bbc.co.uk/comedy/theoffice/

Mais um motivo para que o Verão chegue rapidamente



Para além de acabar o frio, há mais um motivo para chegarmos rapidamente ao Verão: o lançamento da região 2 do
DVD Seinfeld - Season 4 acontece a 13 de Junho de 2005 (notícia que pode ser confirmada aqui ou aqui ou em mais alguns sítios que agora não me apetece linkar).
Notícia animadora para quem, como eu, tem 3 temporadas na prateleira à espera da irmãzinha nº 4. E da 5, e da 6, e da 7, e da 8...
Seinfeld é a melhor série de comédia de todos os tempos. Ponto.

Farta do frio...



Chego à conclusão de que não é por acaso que muitos países tropicais têm elevados indíces de pobreza. Não se pode ter tudo. Viver no Verão o ano inteiro tem o seu preço.

Brrrr...

Para ver em casa



Porque é de 2000, só alugando ou comprando o DVD do filme "Finding Forrester", de Gus Van Sant (realizador de filmes como "Good Will Hunting" ou "Elephant").

Só o vi ontem e resolvi recomendá-lo aqui em Port Moresby a quem ainda não o tiver visto (decerto muitos já viram uma vez que até já passou na televisão).
O filme conta é protagonizado por Sir Sean Connery e pelo estreante Rob Brown (que depois já entrou também em filmes como "Coach Carter") e conta também com participações de F. Murray Abraham, Anna Paquin (que ganhou o óscar em 1994 com o filme "O Piano") e Busta Rhymes.
É sobre a família. É sobre a amizade. É sobre livros. É sobre lições de vida, sobre como nunca é tarde para apostar numa amizade.

Se calhar

o nascimento de uma lontra nunca foi filmado (e disso tenho grandes dúvidas... o Odisseia ou o Discovery devem ter imensas cassetes com isso) porque não é assunto suficientemente interessante para uma reportagem num jornal televisivo, com rótulos de exclusividade e tudo! É daquelas notícias que são mencionadas no fim do jornal, para mostrar que no meio de tanta desgraça há qualquer coisa agradável para mostrar. Mas mais nada para além disso.

Boa Páscoa!



Boa Páscoa para todos, visitantes de Port Moresby e blogueiros em geral!

sábado, março 26, 2005

Terri Schiavo

Já pensei muito no assunto e tive vários posts escritos e apagados logo a seguir. Com tanta polémica, não sei como posicionar-me neste caso. Acho que não há ninguém capaz de uma posição absoluta. Qual é o juiz que terá legitimidade para uma decisão destas?

sexta-feira, março 25, 2005

Joss Stone em Vilar de Mouros

Joss Stone actua pela primeira vez em Portugal no próximo festival de Vilar de Mouros, Caminha. O festival decorre entre os dias 28 a 31 de Julho mas ainda não é público em que dia a cantora de 17 anos irá actuar.

Jovens portugueses consomem mais media

De acordo com um estudo da agência de meios Media Planning, 95,3% dos jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos compra jornais e revistas.
Em termos da população portuguesa em geral, a média desce para os 80,1%.
Ainda segundo o mesmo estudo, as revistas são mais vendidas do que os jornais (94% de revistas contra 85,3% de jornais) e a rádio é o segundo veículo de comunicação preferido dos jovens portugueses, com uma percentagem de 72,9%.
Só em termos de televisão o consumo dos jovens é mais baixo do que a média da população em geral.

Até que ponto os dados deste estudo representam ou não a verdade, é difícil precisar. A meu ver, passa-se com este tipo de estudos o mesmo que se passa com os inquéritos dos hábitos de leitura. Toda a gente diz que lê o seu livrinho ou que compra o seu jornal.
No entanto, a serem verdade estes números, são uma perspectiva bastante optimista da população jovem portuguesa.

Seinfeld - Análise do episódio "The Chinese Restaurant"

“The Chinese Restaurant” é o episódio 6 da 2ª temporada da série. Foi um episódio que causa alguma polémica e é, ainda hoje, considerado o “episódio clássico” da série Seinfeld, aquele que melhor define a essência da série. Na verdade, a continuação da série esteve sempre em causa, dado que a audiência era muito fraca, até ao dia da exibição deste episódio, que alcançou recordes de audiência e lançou a série para 9 anos de sucesso.
“The Chinese Restaurant” é um dos dois episódios, juntamente com “The Parking Garage”, cujo enredo mais se aproxima do nada absoluto. Claro que nenhum dos episódios consegue atingi-lo, de outro modo o resultado seria uma série absolutamente estática. Ainda assim, “The Chinese Restaurant” aproxima-se da ideia do “nada” que está na base da série, uma vez que, fazendo uma sinopse da série, se constata que nada acontece: a história do episódio resume-se a Jerry, Elaine e George a esperarem por uma mesa à entrada do restaurante. Cerca de vinte minutos de episódio que quase por inteiro se resumem à espera. E, contrariamente ao que seria previsível, termina sem que eles consigam a mesa.
A meio do episódio, Elaine questiona-se: «What, in the name of God, is happening here?». A resposta mais imediata para esta questão, se algum dos presentes a tivesse dado, seria «nothing».
A série Seinfeld tem dois cenários principais que perduram pelos 9 anos da série: o apartamento de Jerry e o café “Monk’s”. Este episódio é um dos poucos em que nenhum destes cenários é usado, sendo, logo por isso, diferente dos restantes.
Uma das principais particularidades deste episódio é o facto de ser análogo a uma peça de teatro de um só acto e, mais importante que isso, sem divisão de cenas. O episódio apresenta-se apenas como uma longa cena. Uma cena de espera por algo que nunca chega (analogia com Beckett e a peça À espera de Godot).
A condensação do espaço é evidente (quase se chega ao extremo de ser possível descrever as “mini-rotas” de cada uma das personagens naquele espaço: George sempre a caminho do telefone e Jerry e Elaine sempre a caminho da bancada do empregado do restaurante).
Acrescenta-se à condensação do espaço a constante pressão temporal, causa da ansiedade das personagens. George precisa urgentemente de fazer um telefonema, mas nunca consegue; Elaine está esfomeada e não aguenta mais esperar por comida; Jerry está ansioso pela sessão de cinema que deveria seguir-se ao jantar. As três personagens centrais estão ansiosas por alguma coisa. Não esperam apenas uma mesa num restaurante.
E assim se começa a perceber que o episódio trata de algo mais do que querer uma mesa num restaurante e não consegui-la.
Cada personagem enfrenta as suas próprias pequenas angústias pessoais. Pequenos nadas que dão sentido a uma história praticamente inexistente. No entanto, várias personagens secundárias que vão aparecendo e desaparecendo, contribuem para a construção da narrativa. Como exemplo dessas personagens podem citar-se o empregado do restaurante ou os clientes que vão chegando e passando à frente do grupo, aumentando a ansiedade dos mesmos. Aqui se verifica também um outro aspecto importante: a acção é mais fortemente determinada (e influenciada) pelas personagens secundárias do que pelas principais, que estão praticamente à mercê das primeiras.
“The Chinese Restaurant” é um episódio que evidencia claramente as características mais importantes da série Seinfeld. Tomando como temas questões que geralmente não resultariam em qualquer narrativa, e fugindo às conveções da ficção da sua época, que subverte por completo, Seinfeld cria uma nova linguagem, uma nova narrativa e, sobretudo, um novo olhar sobre o mundo, sobre a realidade das pequenas coisas.

É hoje!



É hoje que chega a minha mana, depois de uma semana de viagem de finalistas.
Pode parecer pouco tempo mas para mim, que nunca tinha estado longe dela, foi uma eternidade!

Passamos a vida a discutir mas a verdade é que gosto dela (e da minha família e dos meus amigos) acima de qualquer outra coisa. E antes de ela ir embora, nem imaginei a falta que me iam fazer os seus disparates, as suas respostas tortas, a sua música alta, o seu vício da internet... enfim, daqui a poucas horas vou enchê-la de beijos!

Pearl Jam - Do the Evolution

I´m ahead, I´m a man
I´m the first mammal to wear pants, yeah
I´m at peace with my lust
I can kill ´cause in God I trust, yeah
It´s evolution, baby

I´m at piece, I´m the man
Buying stocks on the day of the crash
On the loose, I´m a truck
All the rolling hills, I´ll flatten ´em out, yeah
It´s herd behavior, uh huh
It´s evolution, baby

Admire me, admire my home
Admire my son, he´s my clone
Yeah, yeah, yeah, yeah
This land is mine, this land is free
I´ll do what I want but irresponsibly
It´s evolution, baby

I´m a thief, I´m a liar
There´s my church, I sing in the choir:
(hallelujah, hallelujah)

Admire me, admire my home
Admire my son, admire my clones
´Cause we know, appetite for a nightly feast
Those ignorant Indians got nothin´ on me
Nothin´, why?
Because... it´s evolution, baby!

I am ahead, I am advanced
I am the first mammal to make plans, yeah
I crawled the earth, but now I´m higher
2010, watch it go to fire
It´s evolution, baby
Do the evolution
Come on, come on, come on

Do álbum Yield lançado em 1998.

Nova votação e balanço da anterior

A segunda votação para a música a tocar em Port Moresby terminou hoje, ao fim de três dias, com um total de 14 votos. Eis os resultados:

Joss Stone - Fell in love with a boy: 14.29%
Bon Jovi - Thank you for loving me: 21.43%
Foo Fighters - Big Me: 28.57%
Pearl Jam - Do the Evolution: 35.71%

Assim sendo, durante os próximos três dias, temos Pearl Jam a tocar em Port Moresby.
Não deixem de ver, lá em baixo, o vídeo da música (um vídeo excelente de uma música excelente de uma banda, a meu ver, igualmente excelente).
Entre hoje e Domingo, teremos também a crítica musical do Pedro Quintino aos Pearl Jam.
A próxima votação começará ainda hoje e terminará no Domingo. Não se esqueçam de votar!

Barney Martin (1923-2005)



Partiu na passada 2ª feira. Antigo polícia de Nova Iorque e actor, Barney Martin ficará para sempre na memória de todos os fans da série "Seinfeld" como Morty Seinfeld, o pai de Jerry.
Serviu a Força Aérea americana durante a II Guerra Mundial e fez carreira como polícia durante 20 anos. Foi em 1968 que surgiu pela primeira vez no grande écran, pela mão do realizador Mel Brooks, no filme "The Producers". Para além de filmes e séries de televisão, passou ainda pelo teatro da Broadway.
Pela minha parte, é como pai de Seinfeld, o reformado da Florida, que será sempre lembrado. Não tendo sido o único a desempenhar esse papel, foi sem dúvida aquele que melhor a desempenhou, que deu à personagem a sua singularidade. "Playing Jerry's dad was like having whipped cream on top of a mountain of ice cream", afirmou Barney, em 1998.
Tinha 82 anos.

quinta-feira, março 24, 2005

The Assassination of Richard Nixon:

O melhor desempenho de sempre de Sean Penn.

What to see and what not to see...

Visto a Vera ter já referido "The Assassination of Richard Nixon", eu vou apenas dizer que é este filme que recomendo, assim como "Birth", que também estreou nesta semana e que para o qual Nicole Kidman deveria ter sido nomeada para os óscares de novo. Assim não aconteceu, e Hillary Swank levou a estatueta dourada para casa, muito merecida diga-se.
O Birth conta a história de uma mulher que perdeu o marido e que 10 anos mais tarde, surge um rapaz que reclama ser o seu marido "renascido". Esta revelação deixa-a muito baralhada, pois à beira de se casar com outro homem, ela chega a duvidar e a pensar em esperar que a criança cresça. Quando este filme estava na fase de rodagem, surgiram inumeras pessoas pessoas que se insurgiram contra o facto de a personagem de Nicole Kidman se apaixonar por um rapaz de 10 anos e de pensar que esse era o seu marido. Pois é mas a realidade é que não era que pensava que assim era, mas sim a criança que lhe afirmava tal coisa. Podem ver o trailer no sítio do costume.
Esta semana temos poucas estreias e por isso não vou desaconselhar nenhum filme.
Fiquemos por estas sugestões. Bom cinema

Estreia hoje: The Assassination of Richard Nixon



Estreia hoje nas salas de cinema portuguesas, "The Assassination of Richard Nixon", um filme realizado por Niels Mueller e interpretado por Sean Penn, Naomi Watts e Don Cheadle, entre outros.
Este drama é baseado em eventos reais e conta a história de um homem, Sam Bicke (Sean Penn) que resolveu levar ao extremo a sua busca pelo "american dream".
Sam vivia frustrado por problemas económicos e familiares e tenta a todo o custo mudar de vida e começar o seu próprio negócio. Mas o tempo (1974) é o da corrupção política e da guerra do Vietnam. Para Sam, o culpado de tudo é o presidente dos EUA, Richard Nixon. Desiludido por ter uma vida que não quis e sentir que não alcançou o tal "american dream", Sam resolve tomar conta do seu destino e do destino daquele que ele entende ser o culpado.

Alexander Payne e Leonardo Dicaprio são produtores executivos do filme que chega hoje às salas de cinema nacionais. O realizador é desconhecido (segundo o Imdb, só realizou uma série de televisão, em 1992). Vale a pena ver como dirigiu este argumento (de que é co-autor) e este elenco (estrear-se no cinema a dirigir Sean Penn não me parece pouca coisa).
Esta é a sugestão de hoje do Port Moresby.

Site oficial do filme: http://www.assassinationrichardnixon.com

quarta-feira, março 23, 2005

Nasceu

Um novo blog: o CEP (Cinema Events Premiere). O novíssimo blog de cinema da cinéfila Margarida. Boa sorte para ela e para a sua nova aventura.
Espero que consiga manter a sua assiduidade como colaboradora do Port Moresby, ao mesmo tempo que se dedica ao seu próprio blog.

E pronto

Durante uns tempos, será este o aspecto de Port Moresby. Cansada de complicações com as quais não consiguia lidar de outro modo a não ser com a já conhecida técnica do "ao calhas", resolvi-me por uma pesquisa de templates e, após uma tarde de experiências (algumas deles bem parvas), foi isto que saiu.
Continua a não ser o sítio ideal, mas ao menos já não parece estar em obras. Manter um blog activo é um constante "work in progress". Portanto, acho que nunca vamos dizer que "este é definitivamente o aspecto do blog".

Mais blogs

Acho que foi no Bde que li sobre o blog do Nelson Sousa pela primeira vez. E o propósito dessa referência é o mesmo que me leva a fazer aqui hoje, meses mais tarde depois de tê-lo lido pela primeira vez, também referência a esse blog.
Não me refiro aos posts, que até têm interesse (veja-se, por exemplo, um dos mais recentes, sobre os prémios Ig Nobel). O verdadeiro traço característico deste blog relaciona-se com as sondagens feitas por Nelson Sousa aos leitores (e nas quais eu costumo votar, à excepção da penúltima, cuja pergunta era “quem vai ganhar o campeonato?” e a única opção disponível era Benfica. Acham mesmo que eu ia votar numa sondagem dessas?!).
Há que dar crédito a este blog pela originalidade das sondagens.
Agora que ando numa de investigar a blogosfera, fica aqui mais este link. Votem nas sondagens.

Bom dia!

Hoje acordei novamente com energia para me dedicar a isto (embora com a mesma quantidade de conhecimentos). Esta manhã vai ser muito ocupada mas talvez lá para a tarde consiga fazer mais alguma coisa.
Ontem encontrei um site que me tem ajudado com as coisas mais básicas (precisamente os conhecimentos que mais me faltam). Fica aqui a referência, pode ser que ajude outros como eu: http://www.htmlgoodies.com.
Agora há pouco, numa pesquisa para tutorials em português, encontrei esta página do Clix, da qual espero servir-me logo à tarde: http://webtools.clix.pt/manualhtml/.

04h10

Um cabeçalho arcaico mas pelo menos mais ou menos personalizado (só que ainda sem imagem...). Não conseguiria dormir enquanto não o fizesse. Amanhã tento aperfeiçoar. Acho que agora vou conseguir dormir.

Frustração

Hoje vou dormir triste.
Há quase um ano que tenho este blog e nunca, como hoje, me senti tão frustrada por ter um entusiasmo inversamente proporcional às minhas capacidades para trabalhar com ele.
Comecei este blog sozinha. De há algum tempo para cá, tenho a preciosa colaboração de três pessoas que ajudaram a que este blog se tornasse cada vez mais activo.
Por causa de toda essa actividade, comecei a aprender coisas que para muitos são básicas mas para mim eram grandes descobertas (do tipo: "yupiii! Já sei fazer links!"). O entusiasmo foi crescendo e agora que quero mesmo tornar este blog em algo cada vez mais perfeito, as minhas limitações (típicas da menina de Letras...) deixam-me tremendamente frustrada. Frustrada especialmente porque sei que nos últimos meses aprendi coisas que me pareciam impossíveis e comecei a convencer-me de que conseguir fazer tudo.
Quero uma imagem bonita no cabeçalho, quero cores bonitas no blog todo... Quero um sítio melhor de se visitar.
Depois de um dia a trabalhar nisto, sem resultados, não posso estar mais desanimada.
Vou dormir.
Desculpem o desabafo.

terça-feira, março 22, 2005

Mudança Dificil

Bem isto da mudança está complicado, as cores não são as mais desejadas, a forma também não mas nós não desistimos e havemos de chegar ao mais belo blog da net, o paraíso virtual!!
Mas não é por isso que não vamos cessar as nossas funções, assim que houver algo de novo vamos de certeza dar conta aqui em Port Moresby. Até lá continuem a votar e a visitar-nos!

Aviso

Port Moresby está em obras. Pedimos desculpa pelo incómodo mas também não é por isso que vamos fechar. Fazemos pouco pó por isso os posts continuam a surgir (até porque é de pó que eles surgem...).
Contamos com as vossas sugestões para a nossa mudança de visual.
A arrumação é rápida. Lá para o fim do dia, contamos ter tudo mais limpinho.

Mais blogs

Umas quantas viagens pela blogosfera resultaram num alargamento da lista de links para outros blogs (ver barra lateral). O alargamento não está completo (há ainda alguns bookmarks apenas guardados no pc, que ainda vão passar para aqui) e provavelmente nunca estará, dada a constante expansão do universo dos blogues.
Para já, mais do que apenas colocar o link gostava de dar destaque a dois dos novos blogues que figuram ali ao lado: o Mesa de Café e o Opinion Desmaker. Pena tê-los encontrado só agora... Dois blogues com boas ideias e sentido de humor. É o que se quer.

Votem para a próxima música! É já na quinta-feira, à meia-noite, que nos despedimos dos Green Day e passamos a dar destaque a uma das bandas/artistas em votação.

Num dos blogs, acho que no Mesa de Café, encontrei este selo da Campanha pela Defesa da Língua Portuguesa. Achei uma boa ideia e é uma causa que aqueles que me conhecem sabem que procuro defender. Não há paciência para "x" em vez de "ss" para "h" em vez de acentos, para abreviaturas desnecessárias e outras facadas na língua. Acho que a campanha já existe há algum tempo, mas nunca é tarde para nos juntarmos a ela (e o problema não pára de crescer).

segunda-feira, março 21, 2005

Nova votação e balanço da anterior

A partir deste momento e pelos próximos três dias, temos uma nova votação online.
Os vencedores da primeira votação tocarão em Port Moresby ao longo destes três dias, enquanto decorre a votação para a próxima música.

No que diz respeito aos resultados da primeira votação, aqui estão os dados:

Maroon 5 - Sunday Morning: 0%
Jamie Cullum - All at Sea: 7.14%
Ben Harper - Diamonds on the Inside: 3.57%
Green Day - Boulevard of Broken Dreams: 89.29%
Total de votos: 28

Assim sendo, os Green Day terão destaque em Port Moresby, com a música sempre a tocar (e lembrem-se do vídeo-clip que podem ver lá em baixo) e com o post do Pedro.
Daqui a três dias, há lugar para nova música em Port Moresby.

Apressem-se a votar!

It's a Green Day!



Os Green Day começaram cedo na cena Punk da Califórnia, quando aos 14 anos Billie Armstrong (voz, guitarra) e Mike Dirmt (baixo) conheceram o baterista Al Sobrante, em 1989. Nesse mesmo ano a banda lança, via uma editora independente, o seu primeiro EP, "1,000 Hours", bastante bem recebido na comunidade Punk. Avizinhava-se pois, o devido contrato discográfico com a Lookout! Records, da Califórnia, que lança o seu primeiro album "39/Smooth". Pouco depois do lançamento, Sobrante é substítuido por um novo baterista que iria tornar-se um membro permanente dos Green Day: Tre Cool.
Um pouco por toda a década de 90, como pudemos observar, os Green Day tornaram-se numa banda de culto, seguida por milhões, facto que veio a solidificar-se com o lançamento do 2º album em 1992: "Kerplunk". O seu sucesso atraíu a atenção de várias editoras de renome, tendo vindo mais tarde a ser assinado contrato pela Reprise, que lançou "Dookie" - o primeiro album dos Green Day com uma editora consagrada. Muito devido ao apoio incondiconal da MTV, o primeiro single "Longview" obteve um enorme êxito, seguindo-se por "Basket Case". Este último manteve-se no topo das tabelas Rock da Billboard americana durante semanas, fazendo o disco um inevitável sucesso. Quando o quarto single foi lançado ,"When i Come Around", Dookie havia já vendido cerca de cinco milhões de cópias nos EUA e onze internacionalmente. Em 1994, o album ganhou um Grammy para Best Alternative Music Performance.
Outono de 1995. Os Green Day voltam com "Insomniac", vendendo cerca de dois milhões de cópias, embora os respectivos singles não fossem tão populares quanto os de "Dookie". Após terem cancelado uma digressão europeia de uma forma bastante brusca em '96, a banda passou esse ano em repouso, enquanto compunha nova música. Música que iria resultar no mais aclamado disco da sua carrerira: "Nimrod" - aquele que mais bem recebido foi, quer pela crítica, quer pelos fãs. Apesar de ter sido o album que menos vendeu, foi o que mais crédito conferiu a Billie Joe e seus colegas, muito graças aos singles "Hitchin' A Ride", e "Time Of Your Life" (talvez a mais famosa do seu repertório). Dois anos após um longo silêncio, a banda entra em estúdio para gravar "Warning", despedindo o produtor Scott Litt com que haviam trabalhado desde "Kerplunk". Foi lançado no final de 2000 e é de longe considerado o mais ambicioso de sempre, contando com grandes músicas como "Minority" e "Warning".
Alguns anos e depois de um Best Of ("International SuperHits") e um outro disco ("Shenanigans"), chega o ano de 2004 que consigo tráz "Green Day presents American Idiot". Com uma índole algo política (algo a que ja nos habituámos!), este mais recente LP foi lançado aquando das eleições presidenciais americanas, muito ao jeito de artistas polémicos como Michael Moore. Com um novo fôlego e um som mais puro e vanguardista, mas mantendo sempre o elemento Punk que lhes é característico, surgem "American Idiot", "Holiday" e "Boulevard Of Broken Dreams"
Esta última é a vencedora da votação levada a cabo pelo Port Moresby e vão poder ouvi-la e ve-la aqui, nos próximos três dias. É para mim uma das melhores músicas Rock dos últimos anos, e espero que, tal como para mim, seja do agrado de todos aqueles que visitam o PM!

Remembering... The Pretender (1996-2000)


A série The Pretender começou em 1996 e esteve quatro anos no ar, na NBC, até que esta resolveu cancelar a série na quinta temporada. Passou então depois para canais como o TNT. Foi esse mesmo canal que produziu mais tarde os dois filmes para televisão da série, em conjunto com a Twentieth Century Fox TV. “The Pretender 2001” estreou a 22 de Janeiro de 2001 e o segundo filme, “The Pretender: Island of the Haunted” estreou a 10 de Dezembro do mesmo ano.
The Pretender é a história de Jarod, um “rapaz-génio” tirado da sua família ainda enquanto criança e levado para investigações e experiências no The Centre. Jarod possui uma capacidade muito especial: é capaz assimilar qualquer identidade, de se transformar noutras pessoas, de rapidamente aprender e executar diferentes profissões, tornando-se naquilo que quiser (ou que quiserem que ele se torne).
Passam-se anos com Jarod a ser usado para os mais diversos fins, explorando as suas capacidades únicas. As experiências em que era usado constituíam aquilo a que se chama o “Projecto Jarod”.

Jarod começa a aperceber-se de que aquilo que lhe dizem para fazer não ajuda ninguém. Já adulto, Jarod foge do The Centre e parte à procura da sua família. Nessa procura, vai conhecendo muita gente e usando as suas capacidades para aquilo que ele acha bem fazer e vivendo experiências banais para o comum mortal, mas completamente novas para quem viveu isolado do mundo desde a infância.

Jarod começa então a usar os seus “poderes” para agir como justiceiro e praticar aquilo que ele considera ser “o bem”.
Mas as pessoas do The Centre não estão dispostos a deixar partir a sua relíquia. Para impedir que isso aconteça, recorrem a Sydney, a figura de pai que treinou Jarod no The Centre, a pessoa que está mais próximo de Jarod e que melhor o conhece. Nessa procura de Jarod está também Miss Parker, amiga de infância de Jarod e filha do director do The Centre e por Broots, um técnico de computadores.
Jarod, com um cérebro excepcional, tranforma aquela caçada em que ele é a presa, num jogo de toca e foge em que ele é o mestre.
The Pretender é protagonizado por Michael T. Weiss (Jarod) e conta também com interpretações de Patrick Bauchau (Sydney/ Jacob), Andrea Parker (Miss Parker), e Jon Gries (Broots), entre outros. A série foi criada por Steven Long Mitchell e Craig W. Van Sickle.
A série é inspirada na vida de Ferdinand Demara Jr., um génio com um cérebro fora de série, capaz de executar qualquer tarefa complexa só por ler um livro sobre o assunto.

Informação

1 A partir de hoje, Port Moresby passa a estar listado no directório de blogs Blogwise.

2 A votação para o próximo clip a tocar em Port Moresby termina amanhã à noite. As votações durarão, portanto, todas elas três dias, sendo que cada música tocará durante esse tempo e nesses três dias o Pedro, na qualidade de especialista musical de Port Moresby (wow!), está encarregue de escrever uma crítica à banda/cantor em destaque.

3 A partir de ontem, 20 de Março, passámos a ter também no blog a "quote of the day", directamente da Quotations Page.

domingo, março 20, 2005

"O Código Da Vinci - Fiéis nao devem ler ou adquirir a obra de Dan Brown



O Vaticano incluiu o "best-seller" mundial "Código Da Vinci", do escritor Dan Brown, na lista das obras literárias a "não ler nem comprar", acusando-a de ser um "castelo de mentiras".

"Não leiam e não adquiram o 'Código Da Vinci'", afirmou o cardeal Tarcisio Bertone aos microfones da Rádio Vaticano, considerando que não se faz um romance "mistificando factos históricos, dizendo mal ou difamando uma personagem histórica que tem o seu prestígio e a sua reputação na históriada Igreja e da humanidade".
Bertone, um dos possíveis sucessores de João Paulo II, falava à margem de uma conferência sobre o livro de Dan Brown prevista para breve no seu arcebispado em Génova, no norte de Itália. Para o cardeal, a divulgação do romance entre os jovens é "um facto verdadeiramente doloroso e terrível", lamentando a existência da ideia de que o "livro deve ser lido para compreender toda a dinâmica da história e todas as manipulações que a Igreja cometeu".
Bertone explica que o Vaticano, ao dar-se conta da divulgação do "Código Da Vinci" nas escolas, tomou medidas "para abrir uma reflexão pública" sobre a obra, denunciando, desde já, a operação de "marketing" que envolve o livro e ajuda à divulgação de "um castelo de mentiras".
O livro, que está a ser adaptado para cinema, está nas livrarias desde 2003, tendo sido vendidos pelo menos 25 milhões de exemplares em todo o mundo.
No centro da polémica da obra está a filha de Jesus, que terá nascido de uma união com Maria Madalena, e a sua descendência. Segundo a obra de Dan Brown, a Igreja Católica tentou por todos os meios, ao longo da História, esconder essa verdade, no sentido de preservar o carácter divino de Jesus. No romance, a Opus Dei é apresentada como uma das personagens perversas da intriga. As referências ao Santo Graal e aos símbolos escondidos nas principais obras de Leonardo da Vinci valeram a Dan Brown a acusação, não apenas da Igreja Católica, de ter deformado a realidade histórica.
No seu ste, o escritor sublinha que a sua obra "é um romance e por essência um livro de ficção". Dan Brown defende-se de ter escrito um livro anti-cristão e sustenta que se esforçou "para fazer uma descrição o mais equilibrada possível da Opus Dei".
A Congregação para a Doutrina da Fé, da qual o cardeal Bertone foi secretário durante vários anos, ficou responsável pela actualização regular do "index de livros interditos" (Index librorum prohibitorum) da Igreja Católica. Um dos últimos escritores a entrar na lista foi o italiano Alberto Moravia.

Paul Auster em Portugal


Para os apreciadores esta é uma óptima notícia. Paul Auster vai estar em Portugal a discutir a sua obra e nomeadamente a reedição do seu romance A Música do Acaso. Estará presente na sala 2 da Culturgest a 29 de Abril pelas 21h30.
Paul Auster tem já 14 títulos editados entre nós e é um dos mais aclamados e apreciados da sua geração.O seu último romance "A noite do oráculo" é já considerado por muitos como a sua obra prima, o seu melhor romance, e para quem ainda não leu aconselho vivamente, pois é uma história fascinante, muito original que nos leva um pouco pela mente de um escritor com o seu caderno português azul.
Para quem "escrever é uma questão de sobrevivência", Paul Auster tem uma vasta obra de ficção, mas também ensaios e argumentos de cinema, estreando-se mesmo como realizador em 1998 com o filme "Lulu on the Bridge".

Lost - "Hope is a very dangerous thing to lose"



Um avião cai numa ilha no Pacífico Sul. Os 48 sobreviventes do desastre vão ter de lutar pela sobrevivência numa ilha que parece esconder alguns mistérios, ao mesmo tempo que tentam lidar com os mistérios que cada um deles esconde também. Entre esses sobreviventes, são seguidos os passos do médico Jack (Matthew Fox, de Party of Five), a ex-prisioneira Kate (Evangeline Lily), o "rock star" Charlie (Dominic Monaghan), o veterano militar iraquiano Sayid (Naveen Andrews) e um homem misterioso, Locke (Terry O'Quinn). Há ainda um casal de coreanos, Jim (Daniel Dae Kim) e Sun (Yunjin Kim) que, para além de, como os restantes, esconderem segredos, lidam ainda com o choque de valores provocados pelo confronto da sua cultura com a dos restantes.
Os espectadores acompanham uma luta constante pela sobrevivência, sobressaltada por perigos que residem tanto na ilha como escondidos dentro de cada um deles. A questão é saber se a luta vale a pena, se todos os obstáculos que se esforçam por ultrapassar não os conduzirão ao inevitável fim de quem se encontra isolado do resto do mundo. Só lhes restam destroços e alguma esperança.
Lost foi criado por J.J. Abrams, notabilizado pela autoria da série Alias (em Portugal, A Vingadora), Damon Lindelof e Jeffrey Lieber.
A série, da Touchstone Televisoion, é exibida nos EUA pela ABC e está a ser transmitida em Portugal pela RTP1 (Domingos, por volta das 15h) com o título Perdidos.
Apesar de ser ainda recente e de estar ainda em produção, Lost acumula já uma série de nomeações para importantes prémios televisivos, como a nomeação para o Globo de Ouro na categoria de Melhor Série Televisiva - Drama. Conta já também com alguns prémios como o Golden Satellite Award, para Matthew Fox como melhor actor, o Golden Reel Award (Best sound editing in television short-form, pela primeira parte do episódio piloto) ou o Visual Effects Society (VES) Award (pela segunda parte do episódio piloto).
Prevê-se que a 6 de Setembro de 2005 seja lançado o DVD com a primeira temporada da série, num conjunto de 7 discos, contendo 24 episódios e um conjunto de extras.

Neuróbica - A ginástica do cérebro

Realiza-se em Lisboa, na 3ª feira, o primeiro curso de Neuróbica destinado a crianças, organizado pelo Instituto da Inteligência.

A Neuróbica é um sistema de exercícios cerebrais criado por Lawrence Katz, investigador do Instituto Médico norte-americano Howard Hughes e baseado nas mais recentes investigações no campo da neurobiologia.
O objectivo dos exercícios de neuróbica é conseguir o rejuvenescimento celular de certas áreas do cérebro (como o neocórtex ou o hipocampo).
Utilizando os 5 sentidos, os exercícios neuróbicos incentivam a quebra das rotinas, que constituem cerca de 80% do dia-a-dia do ser humano.
Se analisarmos bem, percebemos que o nosso cérebro está programado para fazer determinadas coisas de determinadas formas, tornando certas acções em acontecimentos rotineiros e que acabam por atrofiá-lo (uma vez que, agindo como que por impulso, o cérebro deixa de se exercitar).
Devemos, assim, exercitar a mente como exercitamos o corpo. Como? Obrigando-nos a quebrar a rotina. Se costumamos lavar os dentes com a escova na mão direita, trocamos para a mão esquerda. Essa simples troca já está a exercitar o cérebro e a rejuvenescer as celulas que o constituem. Ao obrigarmo-nos a fazer as coisas de forma diferente daquela a que nos habituámos, estamos a activar conexões nervosas que estavam "mortas". O resultado é uma espécie de fertilizante para o cérebro que nos ajuda a vencer desafios cerebrais dos mais simples (lembrarmo-nos de um nome) aos mais complexos (como estimular a criatividade).
Afinal de contas, os grandes problemas encontram-se (e resolvem-se) nas pequenas coisas.

Para saber mais: www.neurobics.com

Apple: os criadores dos computadores modernos

A Apple Computer surgiu em 1976 pelas mãos de Steve Jobs e Steve Wozniak. No dia 1 de Abril de 1976 iniciava-se uma nova era, lançaram Apple I o primeiro computador com "single circuit board", equipado com um interface de video, 8 k de RAM e um teclado. Computador esse vendido por 666,66 dólares (?). Em 6 anos tornaram-se na mais nova empresa a fazer parte das 500 maiores da Forbes. A partir daí foi só crescer conseguindo sempre estar um passo à frente das suas mais directas concorrentes em termos tecnológicos. Foi deles o primeiro PC com adaptaçao para TV. Foram eles que criaram as redes Wi-Fi; a ligação Firewire; a Click Wheel (como parte do ipod); os computadores portáteis (incluindo o primeiro com écran de 17 polegadas); foi com eles que a ligação USB se universalizou; criaram também os "scrolls" dos ratos dos portáteis.
A empresa tentou sempre estar na vanguarda da tecnologia, mas a nivel de sistema operativo foi esmagadoramente ultrapassado pela Microsoft. Devido aos seus preços sempre elevados e por não utilizarem Windows como SO, a marca começou a tornar-se muito elitista. Em 1984, lançaram o seu primeiro computador da linha Macintosh, tornando-se mais acessível e mais procurado. Um aspecto interessante é o facto do Microsoft Office ter sido desenhado inicialmente para a Apple e para os seus computadores, apesar de não ter sido usado primeiro nestes.
Com Steve Jobs a liderar a Apple Computer tornou-se numa das maiores empresas do seu ramo, actualmente com milhões de lucros (principalmente devido à revolução musical introduzida com o iPod e iTunes). Com os seus novos computadores, cada vez mais acessíveis, e com o novo MAC OSX (o sistema operativo mais avançado) a Apple tem vindo a ganhar fãs e terreno. Com a facilidade de utilização (Plug and Play) a Apple tornou-se na marca mais utilizada principalmente em Design (publicidade, principalmente), assim como nos filmes de animação (Pixar). Até Linus Torvalds, criador do Linux, divulgou que usa um dual 2Ghz Powermac G5.
A Apple é uma empresa extraordinariamente inovadora, é lamentável que seja tão pouco conhecida e utilizada.

sábado, março 19, 2005

Inovações em grande

Port Moresby está sempre em mudança. Hoje assinalo 3, que coloco aqui por ordem crescente de importância:

1. O icon do browser Firefox (descobri como colocar e achei que mereciam);

2. O custo da guerra no Iraque. Até que ponto isto é exagerado ou não, não sei. Consultem mais informações no site www.costofwar.com. Podem até fazer comparações entre os gastos com a guerra e os gastos noutras áreas (como saúde ou educação) nos EUA;

3. Esta sim é para mim A inovação de Port Moresby. A partir de agora, certifiquem-se de que acedem o blog com as colunas do computador bem ligadas. Para além de lerem os posts, desçam até ao fim do blog porque lá em baixo espera-vos um écran com o clip da música que estão a ouvir enquanto navegam por Port Moresby. Se quiserem ver o clip em modo de écran inteiro, basta fazer duplo click no clip.
As músicas são escolhidas através de uma pré-selecção dos colaboradores do blog, sendo que a última palavra é dos visitantes, que podem votar através do inquérito colocado na barra lateral.

Ora digam lá que Port Moresby não está um sítio ainda melhor para se visitar?

Humble



Rescaldo do concerto de Humble, ontem, no Bar Hula-Hula:
MUIIIIIIIITO BOM!
Depois de umas horas de seca, os Humble começaram a actuar por volta das 01h45 e deram um espectáculo incrível, com o pessoal todo a saltar!
O senhor Tituz ainda me há-de explicar como consegue tocar baixo e saltar o concerto inteiro daquela maneira!

Pena que o concerto tenha sido tão curto (cerca de 1 hora) e que algumas músicas tenham ficado por tocar.
Grande banda! Espero mesmo que tenham muita sorte, que o álbum se despache a sair e que dêem resmas de concertos, para eu assistir mais a espectáculos daqueles!

fonte da imagem: http://humble.no.sapo.pt/HUMBLESTYLE/hum66.JPG

Perda de espectadores em Janeiro e Fevereiro

Não sei muito bem como explicar a notícia avançada pelo ICAM de que as salas de cinema portuguesas perderam cerca de meio milhão de espectadores (!) em Janeiro e Fevereiro deste ano. Em números, são 2.5 milhões de espectadores em 01/2005 e 02/2005, menos 15% do que no mesmo período de 2004, quando se contabilizaram 2.9 milhões de bilhetes comprados. Esta descida provocou a perda de 1.7 milhões de euros em facturação de bilheteira.
Com as salas cheias de bons filmes nestes últimos dois meses, com a criação do King Kard (que faz com que muitas pessoas vão ao cinema muitas mais vezes do que iriam se comprassem bilhetes), não percebo a explicação para este fenómeno, sem dúvida, extremamente preocupante.

Sem paciência (2)

Para a enchente de livros associados ao Da Vinci Code e para a moda que o raio do livro lançou.
Li o Da Vinci Code no Verão da "febre Dan Browniana" (não, nem sequer fiz por lê-lo depois de passar de moda! Não tenho pretensões a intelectualóide) e até gostei. Mas gostei como se gosta de qualquer outro livro que tenha uma boa intriga. Sem histerismos. Aliás, o histerismo em torno deste livro só prova que o mercado livreiro também sabe usar bem os instrumentos do Marketing.
Não sou como aqueles académicos pseudo-intelectuais que afirmam que jamais irão ler o livro de Dan Brown. Isso é pura hipocrisia. Como são capazes de criticar algo que não conhecem? Deveriam lê-lo nem que fosse apenas para terem legitimidade para fazerem as suas críticas.
No entanto, volvidos tantos meses após a febre do código, e com outro livro de Dan Brown já nos escaparates portugueses, a verdade é que o código continua a liderar os tops dos livros em Portugal e no Mundo (sem falar no dinheiro que ainda vai render o filme que está para estrear).
Para além disso, somos invadidos por uma verdadeira enchente de livros que querem nitidamente colar-se ao sucesso do best-seller de Dan Brown. Sejam descodificações/ explicações do mesmo livro, sejam livros que partem da mesma tese inicial ou de uma relacionada, são inúmeras as edições de livros de um tema que ameaça quase tornar-se um género.
No top de livros mais vendidos da Bertrand, 4 em 10 livros são exemplo do que acabei de dizer (ou melhor 3, sendo que um deles é o próprio Da Vinci Code). Para além disso, 9 em cada 10 são livros de autores estrangeiros. O único português com lugar nos mais vendidos é o filósofo José Gil, no 1º lugar com o livro Portugal, Hoje - O Medo de Existir. E mesmo este primeiro lugar se deve também à extrema divulgação mediática que o livro conseguiu, impulsionada pelo facto de Gil ter sido considerado pela revista Le Nouvel Observateur como um dos 25 grandes pensadores do mundo.
Decididamente, não compreendo a dimensão desta febre mundial. É um bom livro, sem dúvida. Mas não vejo motivo para um histerismo desta dimensão, tão prolongado no espaço e no tempo.
Já não tenho mesmo paciência para os templários, para a Maria Madalena, para o Langdon, para o priorado... Quem deve acordar e deitar-se sempre com o mesmo sorriso é o senhor Brown, que à conta de muitos que não lêem mais nada a não ser aquilo (porque é moda e parece mal ir no comboio sem o seu exemplar), já ganhou o suficiente para não escrever nem mais uma linha.

sexta-feira, março 18, 2005

FÉRIAS!!

É preciso ser muito doente para não ver motivos para saborear cada letra desta palavra! F-E-R-I-A-S!
Até Abril, FLULzita do meu coração!

Concerto Humble

Os Humble actuam hoje, como já havia anunciado aqui em Port Moresby.
Mas afinal já não é na FCT, no Monte da Caparica, mas sim no Bar Hula-Hula, na Praia do Rei, na Costa da Caparica.
Já no dia 20 actuam também em Lisboa, no Pavilhão Casal Vistoso (junto ao metro do Areeiro).
Boas oportunidades para conhecer a banda que, se tudo correr bem, não tarda muito tem o primeiro CD cá fora.

Special Guest Director Quentin Tarantino

Está online o trailer, considerado por muitos, como o melhor trailer de sempre da história do cinema. Sin City. Meu Deus! Não há palavras para descrever a qualidade visual deste filme. É assustador, bizarro, mórbido, "comic environment", etc, etc
É sem qualquer dúvida um excelente trailer e será um excelente filme!
Outro que já tinha falado, War of the Worlds, está finalmente online e ao que parece pela primeira vez um "glimpse" dos marcianos. E por esta pequena preview parece-me que Spielberg manteve intacto o legado de Wells adaptando-o apenas aos nossos tempos! 2005 um grande ano para o cinema!

quinta-feira, março 17, 2005

Memórias das Minhas Putas Tristes, Gabriel Garcia Márquez



É lançada amanhã, dia 18 de Março, a tradução portuguesa do mais recente livro de Garcia Márquez, Memorias de Mis Putas Tristes.


O livro

Este livro conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua vida de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma virgem.
Esse velho solitário e sonhador nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que assim mesmo encontraria o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, dona de um prostíbulo, apresenta-lhe a adolescente que o fará perceber que para o amor não há tempo nem idade e que os velhos podem amar (e morrer de amor e não de velhice).
Este romance é inspirado num outro: A Casa das Belas Adormecidas, do Nobel japonês Yasunari Kawabata (mais um dos inúmeros Nobeis que, por não serem ocidentais ou de línguas como o francês, o inglês ou o espanhol, não são dados a conhecer com a grandiosidade com que outros Nobeis nos são apresentados).

O lançamento

Para o lançamento deste livro, a D. Quixote, numa iniciativa inédita, promete um marketing feroz, traduzido no evento a que deu o nome "Uma noite com Gabo" (Gabo é o nome pelo qual o escritor é tratado pelos amigos).
Este evento envolve mais de 20 pontos do Bairro Alto e decorre entre as 17 horas e as 02 horas da manhã.
Um "Gabo em tamanha real" estará sentado numa mesa de cada um dos estabelecimentos aderentes, com um "fotógrafo-animador" a incitivar às fotos.
Entre os estabelecimentos que aderiram ao evento estão "Outra Face da Lua", "Páginas Tantas", "O Forcado", "Galeria Zé dos Bois", "Web Café" e "Calcutá".

Os números

O lançamento do livro é tão importante que a D. Quixote resolveu fazer a primeira edição acima dos 60 000 exemplares. Um número de excelência no contexto editorial português, façanha a que poucos conseguem estar à altura.
Mas "Gabo", que não publicava há 10 anos e que em Espanha, com este último romance, já vendeu mais de meio milhão de exemplares, não vai desiludir.

quarta-feira, março 16, 2005

Portugal é o 4º país mais xenófobo da UE

Foi hoje publicado um estudo sobre a forma como os habitantes de um país olham os habitantes dos outros países, sobretudo no que à imigração diz respeito. Esse mesmo estudo revela que os portugueses são o quarto país mais xenófobo da União Europeia. Em primeiro lugar estão os gregos, esses preconceituosos de merda.

"Há quanto tempo trabalha aqui?" - Luísa Ferreira

Quem tiver um tempinho para ir a uma exposição pequena mas interessante, dê um salto ao Arquivo Fotográfico Municipal, na Rua da Palma, em Lisboa. Até Sábado pode ainda ver a exposição "Há quanto tempo trabalha aqui?" da fotógrafa Luísa Ferreira.

Estive lá hoje. A exposição é pequena (e vê-la à hora de almoço, esfomeada como eu estava, não é aconselhável) e interessante. As fotografias registam um Portugal que já pouco se vê mas que ainda existe.

P.s.: Para além de tudo, a exposição é gratuita. Este argumento costuma convencer os mais cépticos. :)

Inovações

Estou contente com as inovações de Port Moresby:

- Voltei a ter um contador que me diz quantos visitantes estão online no mesmo momento (depois de uma certa desilusão com o mapa que deixou de me dar essa informação);

- Tenho agora uma menina da meteorologia que nos diz a temperatura e a humidade e essas coisas todas tão interessantes (as horas estão um bocadinho desfasadas. Como acabei de instalá-lo não sei se é normal ou se tenho que fazer algo em relação a isso. Logo se vê).

Novidades a ter em atençao!

Como não tenho visto filme nenhum digno de registo e para não deixar Port Moresby sem notícias, decidi colocar neste post a novidades que se não for através da imprensa estrangeira de outra forma não chegam a nós!
Começo com uma série de filmes que já são um sucesso desde os tempos dos nossos pais, James Bond, o agente secreto mais famoso do mundo já tem novo filme, novo título, Casino Royale (o mesmo do primeiro filme realizado sobre James Bond mas que não faz parte da contagem oficial), novo realizador, Martin Campbell (o mesmo de Goldeneye, pois infelizmente os estúdios não aceitaram a proposta de QT), agora só falta novo actor, pois já sabemos que Pierce Brosnan já deixou de lado os fatos e as bondgirls e todas as apostas recaiem sobre Clive Owen, esperemos para ver, vou mantendo Port Moresby informado.
Outra sequela de um dos grandes exitos do último verão tem também já título definido, Pirates of the Caribbean 2: Dead Man’s Chest, o plot ainda está algo confuso e pouco definido, esperemos para ver.
Um dos filmes mais esperados do ano, que reúne as duas personalidades mais importantes de Hollywood (Tom Cruise e Steven Spielberg) vai ter um novo trailer já na próxima sexta feira pelas 17:00 (até hora está marcada) em exclusivo da apple e podem vê-lo no sítio do costume. Este é um dos filmes pelos quais estou ansiosa, pois quero mesmo ver o que Spielberg fez à obra prima de Wells.
HITCHHIKER'S GUIDE TO THE GALAXY, esse hilariante livro vai dar lugar a um hilariante filme e para quem quiser já há dois trailers no sitio do costume para poderem salivar à espera do filme completo. Realmente hilariante.
Um dos meus livros favoritos foi agora noticiado que vai ter adaptação cinematográfica, O Perfume, um livro perturbante e obsessivo, vai ser realizado por Tom Tykwer, e o cast é Dustin Hoffman, Alan Rickman, Ben Whishaw. Está em pré-produção com data de estreia prevista para 2006.
Outra adaptação de Comics está já em pré-produção é V for Vendetta, é um história extraordinária na qual a Alemanha ganhou a Segunda Guerra Mundial e numa Grã Bretanha nazi surge V, um vingador terrorista que pretende acabar com o governo. Este filme tem argumento de Larry Wachowski, Andy Wachowski (Matrix) e será realizado por James McTeigue (assistente de realização em Matrix e Star Wars) e o cast é: Natalie Portman, James Purefoy, Stephen Rea. Um filme que vale a pena esperar até ao final do ano.
Outro filme que não deixará os fãs desiludidos é The Island, um filme futurista da dupla milionária Michael Bay e Jerry Bruckheimer, com um elenco extraordinário: Ewan McGregor, Scarlett Johansson, Djimon Hounsou, Steve Buscemi, Michael Clarke Duncan, Sean Bean.
Penso que por agora chega, pois já saturei Port Moresby de novidades. Espero que gostem and I'll keep Port Moresby posted!

terça-feira, março 15, 2005

Mas, afinal, o que é que se passa?

Numa das minhas visitas ao Clube de Jornalistas, deparei-me com uma questão a respeito da privacidade e dos direitos civis em relação às contas de e-mail do GMail (o serviço de e-mail do Google). Encontrei críticas muito ferozes (e fundamentadas), contrapostas a defesas do GMail (isto é uma maneira saudável de analisar as coisas e agradeço ao Clube de Jornalistas o facto de me proporcionar os dois lados da questão, sem ter que fazer outras pesquisas.

Conhecendo outras pessoas que têm GMail e que, tal como eu, o usam com muita frequência, deixo aqui o link para a crítica (no qual encontram também os links de outras críticas e das defesas):

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=320ENO002

segunda-feira, março 14, 2005

Como os PCs de hoje eram imaginados há 50 anos


"Scientists from the RAND Corporation have created this model to illustrate how a "home computer" could look like in the year 2004. However the needed technoloy wiil not be economically feasible for the average home. Also the scientists readily admit that the computer will require not yet invented technoloy to actually work, but 50 years from now scientific progress is expected to solve these problems. With teletype interface and the Fortran Language, the computer will be easy to use (...) "

Português

Hoje adormeci e cheguei à faculdade um pouco mais tarde do que o habitual. Este facto teve dois aspectos positivos:

a) dormi mais;

b) apanhei aquela parte do telejornal da RTP1, o "Bom português", e descobri que não se diz "a moral" e sim "o moral". Ora aí está algo a que acho que me vai custar um bocado a habitual. Como dizer "router" com o som [au] na primeira sílaba e não com o [u]. Mas vou conseguir.

(estes pequenos pormenores da língua portuguesa que por vezes me escapam ajudam a reforçar a minha ideia de que os alunos do ensino português (preparatório e secundário) deveriam poder dar mais atenção à língua propriamente dita do que à literatura portuguesa. Aliás, a segunda é incompreensível sem conhecimentos da primeira). Sinto que nas escolas portuguesas se liga demais à literatura e de menos à língua. Só assim se justifica que este tipo de coisas sejam surpresa para tanta gente, como para mim.

domingo, março 13, 2005

Jamie Cullum. Twentysomething.



Também eu achava que nos dias que correm a música Jazz havia caído no esquecimento, ficando colada aos brilhantes anos de artistas revolucionários como Nat King Cole. Pois enganei-me e (re)descobri a música deste jovem inglês a quem chamam Frank Sinatra de jeans: Jamie Cullum. Com apenas 23 anos Jamie é cantor, compositor e um brilhante pianista. Famoso pelos seus ecléticos espéctaculos que, ora esgotam, ora têm pouca afluência, estes são alvo das melhores críticas, que o apelidam do mais bem sucedido artista inglês Jazz de todos os tempos no Reino Unido.
Cullum conta com apenas três albums lançados no mercado - Heard It All Before, Pointless Nostalgic e o mais recente, Twentysomething, que data de 2003 - que vendeu cerca de um milhão de cópias, tornando-o no album Jazz mais vendido de sempre em terras de sua Majestade. O que torna este disco especial é o facto de, apesar de ser uma celebração ao Jazz na sua essência, Jamie adicionou-lhe elementos da música que o viu crescer: desde o Rock ou o Rap, ao Drum 'n Bass. A ideia para o título surgiu aquando de uma conversa com amigos, todos dentro da casa dos 20, idade em que não sabemos bem aquilo que procuramos ou para onde vamos, nem estamos preparados para enfrentar o mundo - daí o título Twentysomething.
Deste leque de canções é impossível destacar a melhor: seja o fabuloso All At Sea, o contagioso Everlasting Love, ou os sofisticados These Are The Days, Singin' In the Rain e Old Devil Moon, todas elas grandes incurssões. Gravado no London's Mayfair Studio, a produção do disco ficou a cargo de Stwart Levine, que conta com colaborações com artistas como Simply Red e BB King. Este foi gravado quase todo "ao vivo", não tendo sida sentida qualquer necessidade de acrescentar elementos electrónicos que a gravação digital requer. E foi essa escolha que lhe conferiu um som mais puro e realista.
É provável que o maior talento de Cullum seja a personalidade, o toque pessoal que injecta não só nos seus originais, mas também na música de outros artistas, fazendo delas também suas. São exemplos disso os magistrais Lover, You Should Have Come Over de Jeff Buckley e Wind Cries Mary de Jimmy Hendrix. Twentysomething é um grande album, contemplando desde os grandes musicais dos anos 50, passando pela música Rock que marcou os anos 90, ao equilibrium do grande Jazz. É isso que significa Twentysomething para Jamie Cullum, a possibilidade de saltar de estilo para estilo, ignorando qualquer tipo de rótulos.

"I'm not interested in being some kind of museum piece, and I don't want to present my music in a way that's old fashioned. I'm not wearing a suit, and I don't stand still when I'm singing. I'm jumping off the piano." Jamie Cullum.


Cedido gentilmente e em exclusivo para portmoresby.blogspot.com

Sem paciência

para um gigante hausaufgabe (ou trabalho de casa, no meu ainda muito básico alemão) cheio de palavras esquisitas. Tenho mesmo que me aplicar. Esse trabalho entrego-o amanhã logo de manhã e ainda quero (começar a ler) hoje o texto "Por um cinema impuro" de André Bazin.
Mas agora tenho um novo interesse na cabeça. Pode ser que os desenvolvimentos cheguem depressa a Port Moresby...

Boa noite.

É Domingo (mas quase podia ser outro dia qualquer)

Com uma lista grande de coisas para fazer, adivinha-se um dia de pouca actividade. É a isto que se chama preguiça, o pecado (dizem eles) mortal que pratico dia após dia.
Devia estar a vestir-me para o almoço em casa da avó, devia ter acordado mais cedo e lido textos da faculdade, devia ter arrumado a secretária para que o quarto volte a ser habitável. Em vez disso, acordei há 15 minutos, estou a ver blogs e jornais online. O auge da minha actividade foi fazer a cama. E não sei se hoje consigo ir mais longe.
Vergonha, vergonha, vergonha...

New Look

A Lápide, blog do meu amigo Miguel Fino, mudou de visual. Está mais leve e bonita. Um sítio (ainda mais) agradável.


Elliott Erwitt, California, 1955

sábado, março 12, 2005

Parabéns, avô!!

Hoje é o dia de anos do meu avô lindo.
Um dia tenho que escrever aqui mais sobre ele, o homem que tudo sabe, com um cérebro impressionante. Não há vírgula na História mundial que lhe escape ou afluente de rio do mundo que ele não conheça.

Fotos de denúncia


Dorothea Lange

Peço desculpa pela falta de datação da imagem. Foi tirada algures nos Estados Unidos da América, após o ataque japonês a Pearl Harbour.
Por aqui se mostra o tratamento que, depois desses ataques, as comunidades japonesas nos EUA sofreram, tendo até sido deslocadas dos seus bairros, das suas casas, para "campos de alojamento". Um nome bonito para um exílio forçado, de um povo sem culpa.

(as aulas de Estudos Culturais são "a seca", mas a verdade é que lá se vai descobrindo uma ou outra boa imagem...ao menos isso!)

sexta-feira, março 11, 2005

Foi a 10/03/2005

Eram 18h 50m. Dois minutos depois de eu entrar em casa, três carros de bombeiros, duas ambulâncias, uma viatura do INEM e outra da GNR irromperam pela praceta, luzes a piscar e sirenes ensurdecedoras.
Pararam no prédio ao lado.
As janelas encheram-se de cabeças de inquilinos e um aglomerado de gente correu para a rua, sedenta de informações.
Após muitas especulações («Fogo?», «Em que andar?», «Quantos feridos?»), veio a informação certa: a filha (demasiado) pequena de um casal (demasiado) jovem foi pedir socorro aos vizinhos porque os pais estavam a morrer.
Os vizinhos chamaram os bombeiros que, apesar dos esforços, não conseguiram evitar que uma fuga de gás num apartamento de periferia roubasse a uma criança o pai que ainda nessa manhã a tinha acordado. A mãe, soube-se agora, depois de levada para o hospital, quase sem réstia de esperança, sobreviveu.

É estúpido...tão estúpido que desgraças deste tamanho possam acontecer assim, num estalar de dedos (e aqui tão perto).
O carro do vizinho continua estacionado à porta, pala protectora do sol para baixo, desleixo de quem, atarefado, acabou de chegar.
A casa agora está vazia. Ou cheia de um ar podre que provocou uma morte. Aqui ao lado.

Podia ter sido ficção. Mas não foi.

Parabéns, tio!!

O meu tio Henrique faz anos hoje.

quarta-feira, março 09, 2005

During the English class

Could I be more bored?

terça-feira, março 08, 2005

As melhores, Zé Pedro Gomes

José Pedro Gomes foi operado, no Domingo, a um aneurisma cerebral. A operação durou cinco horas e Zé Pedro continua internado.
O actor estava a meio de mais uma representação da peça "Laranja Azul", em Setúbal, quando teve que interrompê-la por fortes dores de cabeça. Já no hospital, foi detectado o aneurisma e operado de urgência.

As melhoras, zezé! És Grande.

Primeiro filme da cadeira de Cinema e Literatura

Une Partie de Campagne, de Jean Renoir, baseado no conto homónimo de Guy de Maupassant.
Isto promete... LOL

Fica só aqui o registo (para mim novo) de uma curiosa teia de talentos: Jean Renoir, realizador filho do pintor impressionista, Auguste Renoir, tinha 5 assistentes de realização. 3 deles acabaram por ficar para sempre na história das artes: Jacques Becker, Henri Cartier-Bresson e Luchino Visconti. Pensar que estes homens começaram como meros assistentes dá-me esperança de um dia fazer qualquer coisa graaaande...:)

Coisas de que às vezes nem sei se gosto


Ser jornalista. Tantas dúvidas, quase no fim (ou no início) do percurso.
Será isto?
E se não for é o quê então?
Talvez seja mesmo isto, só que não tão simples como eu imaginava.
Agora que começo a vislumbrar o fim (e/ou o início) disto tudo, começo a pensar que a profissão ideal para mim é mesmo a de estudante e mais nenhuma...

Dia Internacional da Mulher

Como mulher, (não demasiadamente) feminista mas defensora dos direitos individuais de cada ser humano, este dia enerva-me. É do tipo "diazinho-das-coitadinhas-tão-fraquinhas".Bleeeeegh!
Não precisamos de porcaria de dia nenhum! Se é assim, qual é então o dia dos homens? Todos os outros? O Carnaval?
As mulheres não são diferentes. Não precisam de um dia (que nem sequer é feriado). Precisam de ser equiparadas aos homens em tudo (por exemplo nisto ou nisto).

Morta, morta, morta...

Primeira sessão foi a doer mesmo... Acabadinha de chegar do primeiro treino de Cardio-fitness nas belas instalações do EUL (Estádio Universitário de Lisboa), segue-se um "banho quilolítrico" e quiçá (adoro dizer "quiçá"!) a boa da sestinha... what else can I ask for? Ah pois, era bom ter os trabalhos da faculdade feitos (ou, pelo menos, uma ideia de como fazê-los). Não se pode mesmo ter tudo. By the way, se alguém souber explicar-me a diferença entre Política de Cultura e Política Cultural, ponham aí um commentzito. É que para mim é a mesma coisa mas convém que o meu trabalho defenda o oposto daquilo que eu penso (a bela vida da estudante universitária...).

domingo, março 06, 2005

Thank you all!

De acordo com as estatísticas do Geo-loc para este site, desde que o sistema foi instalado, Port Moresby já recebeu visitantes dos seguintes países (por ordem decrescente de número de visitas):

Portugal
Estados Unidos da América
Canadá
Espanha
Reino Unido
Singapura
México
Suécia
Filipinas
Argentina
Suíça
Malásia
Noruega

Acidentais ou não, muito obrigada aos visitantes. Talvez não seja má aquela ideia dos posts bilingues. Se em português, é assim...