Sem paciência (2)
Para a enchente de livros associados ao Da Vinci Code e para a moda que o raio do livro lançou.
Li o Da Vinci Code no Verão da "febre Dan Browniana" (não, nem sequer fiz por lê-lo depois de passar de moda! Não tenho pretensões a intelectualóide) e até gostei. Mas gostei como se gosta de qualquer outro livro que tenha uma boa intriga. Sem histerismos. Aliás, o histerismo em torno deste livro só prova que o mercado livreiro também sabe usar bem os instrumentos do Marketing.
Não sou como aqueles académicos pseudo-intelectuais que afirmam que jamais irão ler o livro de Dan Brown. Isso é pura hipocrisia. Como são capazes de criticar algo que não conhecem? Deveriam lê-lo nem que fosse apenas para terem legitimidade para fazerem as suas críticas.
No entanto, volvidos tantos meses após a febre do código, e com outro livro de Dan Brown já nos escaparates portugueses, a verdade é que o código continua a liderar os tops dos livros em Portugal e no Mundo (sem falar no dinheiro que ainda vai render o filme que está para estrear).
Para além disso, somos invadidos por uma verdadeira enchente de livros que querem nitidamente colar-se ao sucesso do best-seller de Dan Brown. Sejam descodificações/ explicações do mesmo livro, sejam livros que partem da mesma tese inicial ou de uma relacionada, são inúmeras as edições de livros de um tema que ameaça quase tornar-se um género.
Já não tenho mesmo paciência para os templários, para a Maria Madalena, para o Langdon, para o priorado... Quem deve acordar e deitar-se sempre com o mesmo sorriso é o senhor Brown, que à conta de muitos que não lêem mais nada a não ser aquilo (porque é moda e parece mal ir no comboio sem o seu exemplar), já ganhou o suficiente para não escrever nem mais uma linha.
Li o Da Vinci Code no Verão da "febre Dan Browniana" (não, nem sequer fiz por lê-lo depois de passar de moda! Não tenho pretensões a intelectualóide) e até gostei. Mas gostei como se gosta de qualquer outro livro que tenha uma boa intriga. Sem histerismos. Aliás, o histerismo em torno deste livro só prova que o mercado livreiro também sabe usar bem os instrumentos do Marketing.
Não sou como aqueles académicos pseudo-intelectuais que afirmam que jamais irão ler o livro de Dan Brown. Isso é pura hipocrisia. Como são capazes de criticar algo que não conhecem? Deveriam lê-lo nem que fosse apenas para terem legitimidade para fazerem as suas críticas.
No entanto, volvidos tantos meses após a febre do código, e com outro livro de Dan Brown já nos escaparates portugueses, a verdade é que o código continua a liderar os tops dos livros em Portugal e no Mundo (sem falar no dinheiro que ainda vai render o filme que está para estrear).
Para além disso, somos invadidos por uma verdadeira enchente de livros que querem nitidamente colar-se ao sucesso do best-seller de Dan Brown. Sejam descodificações/ explicações do mesmo livro, sejam livros que partem da mesma tese inicial ou de uma relacionada, são inúmeras as edições de livros de um tema que ameaça quase tornar-se um género.
No top de livros mais vendidos da Bertrand, 4 em 10 livros são exemplo do que acabei de dizer (ou melhor 3, sendo que um deles é o próprio Da Vinci Code). Para além disso, 9 em cada 10 são livros de autores estrangeiros. O único português com lugar nos mais vendidos é o filósofo José Gil, no 1º lugar com o livro Portugal, Hoje - O Medo de Existir. E mesmo este primeiro lugar se deve também à extrema divulgação mediática que o livro conseguiu, impulsionada pelo facto de Gil ter sido considerado pela revista Le Nouvel Observateur como um dos 25 grandes pensadores do mundo.
Decididamente, não compreendo a dimensão desta febre mundial. É um bom livro, sem dúvida. Mas não vejo motivo para um histerismo desta dimensão, tão prolongado no espaço e no tempo.Já não tenho mesmo paciência para os templários, para a Maria Madalena, para o Langdon, para o priorado... Quem deve acordar e deitar-se sempre com o mesmo sorriso é o senhor Brown, que à conta de muitos que não lêem mais nada a não ser aquilo (porque é moda e parece mal ir no comboio sem o seu exemplar), já ganhou o suficiente para não escrever nem mais uma linha.
4 Comentários:
Tenho de o ler se bem que a vontade não é muita mas olha que esse senhor Gil também não me convence nada, ja ouviste falar em características que se podem atribuir a um país, como se o país fosse uma pessoa?!Portugal ou os portugueses são medrosos, pobres, baixos etc. Nem pensar, duvido que o livro seja BOM mas também tenho de o avaliar primeiro (lendo). Quanto ao código, é uma moda, e como todas, passam com o tempo.
Pois, é disso mesmo que falo no post: para dizermos se o livro é bom ou não temos que lê-lo primeiro. É isso que muitos académicos (como alguns professores da faculdade de Letras) não fazem. E é aí que falham redondamente.
Realmente tens toda a razão, as pessoas e as modas são inacreditáveis. Eu juro que nem sabia nada sobre o Código DaVinci e nem estava muito curiosa mas a minha prima emprestou à minha mãe e eu li um bocadinho e comecei a gostar. Li todo, gostei, é empolgante, mas nada de mais! Essas modas são parecidas com Harry Potter e com Margarida Rebelo Pinto (esta última já passou, felizmente).
O que mais me irrita nisto tudo é qe as pessoas parece que nunca ouviram falar em Templários, Maçonaria, Maria Madalena, Jesus Cristo, Santo Graal, etc e precisam de livros e dvds explicadores!
E também que 65% dos visitantes do site Bertrand considerem que o Código DaVinci acrescenta dados importantes à história mundial! Amigos, ficção, já ouviram falar??
Cool blog, interesting information... Keep it UP »
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