Jesse: What do you think were the chances of us ever meeting again?
Celine: After that December, I'd say almost zero. But we're not real anyway, right? We're just, uh, characters in that old lady's dream. She's on her deathbed, fantasizing about her youth. So of course we had to meet again.
At last the secret is out, as it always must come in the end, The delicious story is ripe to tell to the intimate friend; Over the tea-cups and in the square the tongue has its desire; Still waters run deep, my dear, there's never smoke without fire.
Behind the corpse in the reservoir, behind the ghost on the links, Behind the lady who dances and the man who madly drinks, Under .the look of fatigue, the attack of migraine and the sigh There is always another story, there is more than meets the eye.
For the clear voice suddenly singing, high up in the convent wall, The scent of the elder bushes, the sporting prints in the hall, The croquet matches in summer, the handshake, the cough, the kiss, There is always a wicked secret, a private reason for this.
Nunca penso no Natal como uma época religiosa mas sim como uma festa de família, daquelas noites de encaixar na moldura, com a lareira acesa e toda a gente à volta da mesma mesa. Daí a revolta que senti por ter tido que sair para trabalhar logo a seguir ao bacalhau (que para mim, que sou esquisita, é atum) e ter atrasado para depois da meia-noite a abertura dos presentes.
Hoje, no centro comercial, passei por duas das pessoas com quem falei nessas cerca de duas horas de trabalho na noite de Natal. Também estavam a trabalhar mas não tinham a sorte de ir para casa a correr logo a seguir à meia-noite, como eu. Reconheceram-me. Noutros dias, já tive emails e telefonemas de agradecimento depois do texto publicado ou "obrigados" sentidos ainda antes de o texto estar escrito, só pela conversa e pela intenção de mudar alguma coisa. Assim vale a pena. Mesmo que os fins-de-semana tenham desaparecido por completo da agenda e a cabeça se perca num mar de assuntos pendentes.
Cartoon de Gary Markstein (Copley News Service), disponível em Cagle.com.
Eu que costumava ter tanto, só a praticamente uma semana da data me apercebo de que estamos a chegar ao Natal. Como o tempo escasseia até mesmo para respirar, nem a imagem mental de uma mesa cheia de sonhos e rabanadas me anima. O lado positivo de estar afundada em trabalho é ter nesse facto uma desculpa para não comprar prendas a ninguém.
Fechou o restaurante que nunca fechava. O facto de um lugar mítico como este (a funcionar há cerca de quarenta anos) encerrar por questões de higiene deixa-me com dúvidas em relação a 99,9% dos sítios que frequentamos.
(oh bolas, que os gelados eram bons que se fartavam!)
Andava eu sem ter onde cair vivo Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor doutor Ai de mim não era nada daquilo que eu queria Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Andava eu sózinho a tremer de frio Fui procurar calor e ternura nos braços de uma mulher Mas esqueci-me de lhe dar também um pouco de atenção E a minha solidão não me largou da mão nem um minuto sequer
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Se queres ver o Mundo inteiro à tua altura Tens de olhar para fora, sem esqueceres que dentro é que é o teu lugar E se às duas por três vires que perdeste o balanço Não penses em descanso, está ao teu alcance, tens de o reencontrar
Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Porque ele me pediu que aqui pusesse qualquer coisa e porque ambos precisávamos de ver fogo de artíficio como este, que vimos ontem, na final do campeonato do mundo de pirotecnia.
(Morto-morto isto não está. Vai vivendo assim aos poucos, como nós).
O Teatro Maria Matos, em Lisboa, receberá, a partir desta quinta-feira e até ao dia 29 de Julho, a peça "Receita para me ouvires" baseada numa crónica homónima de António Lobo Antunes.
Os actores Hugo Sequeira, João C. Araújo e Vítor D'Andrade e as actrizes Cátia Pinheiro e Flávia Gusmão encarnam as personagens desta que é a primeira representação teatral em Portugal de uma peça deste autor - cuja obra "Os Cus de Judas" esteve já em cena em França.
A peça estará em cena a partir da meia-noite, de quinta a Sábado, no Café do Teatro Maria Matos (Av. Frei Miguel Contreiras, Metro Roma). O espectáculo tem a duração de 50 minutos e o preço - 10€ - inclui uma bebida à escolha.
(bah, depois de ler isto percebo que vou demorar algum tempo a largar a escrita de agência. Se fosse totó ao ponto de contar as palavras do lead, aposto que está dentro do limite... o que vale é que sou normal e não vou contar...não vou contar... argh! Está dentro do limite! Desenvolvi uma patologia qualquer que me impede de voltar a escrever normalmente. Sou um autómato. Medo.)
Parabéns, continuem e venha a Inglaterra que já estamos praticamente nas meias finais! Já ganhámos no Euro2004 podemos ganhar com a mesma facilidade no Mundial2006.
Depois de muito se ter falado e escrito sobre o livro, sobre o filme, surge agora o musical. Já se falava na possibilidade de adaptação da obra prima de J.R.R. Tolkien para um musical, mas surgiu agora a confirmação. E não vai ser barato, 25 milhões de libras e estima-se que só o palco do espectáculo custará 1 milhão. O cast conta com mais de 50 pessoas o que faz dele um dos maiores da história. Para a estreia ainda temos de esperar algum tempo (cerca de 4 meses para construção e 3 meses para ensaios) e inicialmente vai estar em exibição no Theatre Royal, em Londres. O produtor é Kevin Wallace, a adaptação é feita por Shaun McKenna e Matthew Warchus e a musica está a cargo de A.R. Rahman e Varttina.
Espero sinceramente que seja tão bom quanto a adaptação cinematográfica e que tenha bastante sucesso durante muitos anos como tantos outros musicais.
Depois de tanto tempo sem actualizações o PM volta à acção! Não é que não tivessemos nada para dizer, até temos e muito, mas o tempo tem sido escasso. Restruturado, com um novo template, só falta adicionar alguns elementos e começar a escrever com mais frequência.
Esperemos que continuem a visitar-nos, mesmo depois de todo este tempo.
1) O último dia do Rock In Rio foi óptimo: desde a excelente prestação de Marcelo D2 (quase desconhecido para mim) à encantadora voz de Corinne Bailey Rae, que já lhe valeu comparações a artistas como Billie Holiday. Futuro promissor. Quanto a Sting, não há palavras que descrevam o profissionalismo do espectáculo que trouxe na bagagem. Bem diferente da actuação na 1ª edição do festival em 2004, esta 'Broken Music Tour' respira o espiríto dos velhinhos mas ainda vivos Police. Com uma sonoridade Rock bastante acentuada e um espectáculo visual mais elaborado, viveram-se momentos de grande emoção em clássicos como 'Shape of my Heart' e 'Fields of Gold' - que levaram a cidade do Rock ao rubro.
2) Poucos dias depois, estive na mítica Milton Keynes National Bowl, em Inglaterra, a assitir ao concerto dos Bon Jovi, inserido na 'Have a Nice Day World Tour'. É bom ver que os rapazes (os senhores, diga-se) estão aí para as curvas, pois durante 2 horas e meia a música não parou naquele palco, que fazia o Rock In Rio sentir-se a praça Sony. Grande, grande actuação.
Adenda ao 1): Como me pude eu esquecer da pequena grande Anastacia? Desconhecia o poder que a senhora possui para cativar a audiência. Desengane-se aquele que pensa que a sua grande voz fica pelo estúdio, pois esta passeia-a pela palco em toda a sua extensão e harmonia. Sem dúvida, a surpresa da noite (para mim).
sim, eu sei... a barra lateral. E paciência para começar a reunir aquilo tudo outra vez? Pois... E tempo? Pois... (Já venho)
(enquanto não volto, yay para o novo álbum dos Pearl Jam que está em primeiro nos mais vendidos da Fnac - e dos mais tocados chez moi - yay para a música "Parachutes" desse álbum - ah, o vício - e yay para o bilhete para o concerto que já tenho.)
Um estudo europeu revela que, a continuar assim, Portugal será o país mais pobre da Europa em 2050. Da Europa dos 25 (!!). Mais pobre do que a Eslováquia, mais pobre do que a Letónia, mais pobre do que o Chipre. Pronto, tá bem. Já não falta assim tanto.
... mas não me parece que John Mayer marque presença no Algarve Summer Festival.
Confirmam-se James Blunt e Melanie C para o dia 17 de Junho, juntamente com Rui Veloso e Souls of Fire. O dia 18 estará a cargo do Black Eyed Peas (que visitam Portugal pela nonagésima sétima vez), Boss AC, FF e Fat Freddy's Drop.
Pearl Jam em Portugal para dois concertos no Pavilhão Atlântico, a 04 e 05 de Setembro! (2006 é, definitivamente, o ano. E este é o meu post preferido!)
Mesmo antes de anunciado oficialmente, o PM revela que o Algarve Summer Festival - que está marcado para o fim de semana de 17 e 18 de Junho - já tem cartaz definido.
O primeiro dia contará com a presença de John Mayer, Boss AC, Daniela Mercury e os Black Eyed Peas, enquanto que no último dia subirão ao palco do estádio do Algarve os The Gift, James Blunt e Melanie C.
Diddy (e não Puff Daddy) actua em Portugal pela 1ª vez e é o cabeça de cartaz da 2ª edição do festival Sapo Sound Bits. O festival terá lugar no dia 13 de Abril no Pavilhão 1 da FIL, em Lisboa. Diddy partilhará o palco com nomes como Erick Morillo e Bob Sinclair.
Passa na TVI, às quintas-feiras e, até agora, o horário tem sido respeitado, com dois episódios por semana (batam na madeira!). É uma das séries mais viciantes dos últimos tempos (ou, como disse o The New York Times, "as addictive as Vicodin") e, apesar de seguir sempre a mesma lógica, de episódio para episódio, consegue sempre surpreender (e daí, o CSI também é sempre igual e também surpreende sempre). Criada por David Shore, a série mostra o dia-a-dia de um hospital centrado na personalidade de um dos seus médicos: o Dr Gregory House (interpretado pelo surpreendente Hugh Laurie que teve nesta série a sua hipótese de brilhar e fazer esquecer alguns dos títulos que constroem o seu CV). Dr House é um médico absolutamente misógino que apresenta sempre diagnósticos com os quais nenhum médico concorda e que desafia constantemente todas as leis e códigos. O protagonista desta série não consegue manter um relacionamento social com ninguém, afastando toda a gente e gerando ódios por onde quer que passe. House é o homem que não se insere no quadro em que deveria inserir-se. Isso nota-se nos diálogos, nos eventos e até nos pormenores mais básicos, como o facto de House não se vestir como os outros médicos, dispensando a habitual bata branca. Acrescente-se à sua dificuldade social uma constante dor física e talvez consigamos compreender um pouco da amargura da personagem, que precisa do auxílio de uma bengala para se mover. House parece reunir todas as condições para ser um péssimo médico mas a verdade é que não o é, sendo que possui um instinto infalível e um profundo conhecimento da sua área. Estas qualidades levam a que os restantes médicos, apesar de desejarem vê-lo pelas costas, sejam obrigados a recorrer à sua capacidade de diagnosticar o que mais ninguém vê. O humor deste médico é corrosivo, implacável e imediato, misturando situações de um profundo drama com tiradas de absoluta comédia negra. Esta série já conta com alguns prémios, nomeadamente o Emmy de 2005 na categoria de Outstanding Writing for a Drama Series e o Globo de Ouro para Hugh Laurie, entre outros prémios e nomeações. Criada em 2004, a série vai na 2ª temporada nos EUA e parece ter material e capacidade para durar ainda bastante mais tempo. Se ficou alguém por convencer, ajuda muito se eu disser que o Bryan Singer é um dos produtores? Ah, então está bem. Mais informações, no site da série aqui.
Os britânicos Keane vão regressar a Portugal para uma actuação no próximo Festival Super Bock Super Rock, a 7 de Junho. Do cartaz constam também nomes como Placebo, Korn, Deftones, Within Temptation e Tool.
Nota: Financeiramente e com tanto concerto, adivinha-se um Junho complicado... *sigh*