Biologia Política
Cherne - nome científico:
Polyprion americanus.
Quanto ao primeiro nome, estou a anos-luz de compreendê-lo. Já o apelido, creio que diz tudo. Não há como fugir à hereditariedade, à herança genética...
Democracia...
A cantora Linda Ronstadt foi expulsa do hotel-casino Alladin, em Las Vegas, depois de, durante o espectáculo, ter elogiado Michael Moore, afirmando que este é «um americano muito patriota» e «alguém que espalha a verdade».
Após as palavras da cantora, o público ficou revoltado, rasgando os cartazes e atirando bebidas para o palco. O dono do hotel-casino acabou por expulsar a cantora.
Mais uma vez me ocorre o mesmo pensamento: que seria de nós se não existisse a democracia?
Demasiado preocupada em desagradar
Não chego ao ponto de subscrever o blog que diz que a Kathleen Gomes é um boi, mas confesso que começo a compreender (embora não a concordar com) a opinião daqueles que não se fiam muito no que dizem os críticos de cinema do Jornal Público. Mas, se há pessoas com essa opinião, a culpa é de uma só pessoa... acertaram... a Kathleen Gomes.
É por causa dessa senhora que começo a perceber a ideia mais ou menos generalizada de que os críticos do Público só gostam do que mais ninguém gosta, daqueles filmes série Z que mais ninguém conhece. Isso podia nem ser muito negativo, não fosse o facto de esse elitismo todo excluir, logo à partida, tudo o que é mainstream. E caso a menina Kathleen não saiba, mainstream não é a palavra inglesa para medíocre.
Esta minha irritação já vem de mais longe mas atingiu agora uma proporção maior ao ler a crítica que Kathleen Gomes escreveu, a respeito do filme Shrek 2. Esperem... eu disse crítica? Enganei-me. Aquilo é UM pequeno parágrafo, que nem em termos gramaticais consegue ser grande coisa (estou enganada ou «auto-fascínio com a própria imagem» é uma expressão um bocado redundante?), a falar mal do filme.
Eu sei que as críticas podem ser positivas ou negativas, que uma crítica é um artigo de opinião e que, como tal, deve reflectir a opinião do autor. No entanto, parece-me a mim que, se a Kathleen Gomes até é paga para publicar as críticas que escreve, estas deveriam ser minimamente fundamentadas. Fico até com dúvidas se Kathleen Gomes terá visto algo mais do que o trailer do filme. Nem consigo acreditar mas, ao ler a sua crítca, parece-me que a senhora nem reparou que o facto do letreiro de Far, Far away ser parecido com o de Hollywood e de a recepção no palácio ser parecida com a da entrega dos óscares foi PROPOSITADA. Desculpa, Kathleen, mas ao apontares esses momentos, não estavas a mostrar nada que qualquer espectador comum não tivesse já reparado. O filme faz várias referências a elementos a ele exteriores, Kathleen, entre os quais, vários outros filmes. Ah! E não deixou de ser um filme para crianças, só por ter piadas demasiado inteligentes para que alguns as percebessem.
Kathleen Gomes, nas suas críticas, parece demasiado preocupada em desagradar. Pelo menos isso consegue.