Questionário Cinéfilo
O Francisco já me tinha passado o testemunho há algum tempo e só não respondi logo porque não sabia bem que respostas dar. Continuo sem saber mas, para que ele não pense que me esqueci, aqui ficam as minhas (sempre incompletas) tentativas de resposta ao questionário:
1. O que é para ti o Cinema?
O Cinema é, para mim, dito do mais abrangente dos modos, uma manifestação artística (como o são também a Literatura, a Pintura ou a Música). A sua complexidade reside, sobretudo, no facto de ser uma amálgama de várias manifestações artísticas (sendo que a presença para mim mais fascinante é a da Literatura).
1.1. Como o encaras: Arte ou Entretenimento?
Não gosto de definições estáticas e rígidas até porque nunca acredito na sua veracidade. Como tal, não vejo o Cinema estrictamente como uma Arte nem como uma forma de Entretenimento. Penso que é um pouco das duas e serve, em simultâneo, os dois propósitos. Há filmes que são apenas puro entretenimento, sem qualquer aspiração artística e não lhes retiro mérito por isso (são bons na medida em que atingirem os limites a que se propuserem. E se se propõem exclusivamente a entreter e conseguem, então são bem sucedidos). No entanto, prefiro o Cinema que se apresenta sobretudo como forma de Arte. Acho que é nessa vertente que o Cinema se supera e desenvolve.
2. O que tem de ter um cineasta para que possas admirar a sua obra?
Há coisas que, por dizerem respeito às emoções, não se explicam (daí a grande dificuldade destas respostas). Admiro os cineastas cuja obra é capaz de me fazer experimentar emoções diversas. Por outro lado, também gosto de apreciar a técnica e acho a criatividade e a capacidade de inovação fundamentais para um bom cineasta.
3. O que tem de ter um actor/ actriz para apreciares a sua interpretação?
Uma resposta mais ou menos como a anterior: tem que mexer com as minhas emoções de uma forma que não consigo pôr em palavras. Tem que encarnar a personagem de forma a fazer-me esquecer que o que vejo não é real. Não se explica...
4. O que preferes: créditos iniciais ou finais? Porquê?
Prefiro os iniciais, pelo mesmo motivo que um livro me agarra mais facilmente pela capa do que pela contracapa. Funcionam como uma porta de entrada para o mundo que o filme nos apresenta e, nesse sentido, são parte dele de uma forma que os finais não conseguem ser. Os finais têm uma função mais prática: a de enumerar todos os que tornaram possível aquilo que acabámos de ver. São geralmente letras brancas a correr num fundo preto e nada mais. Sou daquelas que fica muitas vezes a ver os créditos finais mas não lhes atribuo tanta importância quanto aos iniciais. Se perco os iniciais sinto logo que perdi uma parte importante do filme.
5. Achas que as barreiras que separam o Cinema das outras artes podem, em circunstância alguma, ser quebradas?
Sem dúvida. As adaptações da Literatura ao Cinema são o intercâmbio mais exemplificativo disso mesmo. A quebra dessas barreiras não implica a diluição das diferenças entre as artes. São entrecruzamentos que fazem até parte do processo de inovação e, nesse sentido, são mais-valias para as artes em causa.
6. Passo o desafio a...
...todos aqueles que o quiserem agarrar. Como demorei algum tempo a responder, já não sei quem respondeu ou não.
1. O que é para ti o Cinema?
O Cinema é, para mim, dito do mais abrangente dos modos, uma manifestação artística (como o são também a Literatura, a Pintura ou a Música). A sua complexidade reside, sobretudo, no facto de ser uma amálgama de várias manifestações artísticas (sendo que a presença para mim mais fascinante é a da Literatura).
1.1. Como o encaras: Arte ou Entretenimento?
Não gosto de definições estáticas e rígidas até porque nunca acredito na sua veracidade. Como tal, não vejo o Cinema estrictamente como uma Arte nem como uma forma de Entretenimento. Penso que é um pouco das duas e serve, em simultâneo, os dois propósitos. Há filmes que são apenas puro entretenimento, sem qualquer aspiração artística e não lhes retiro mérito por isso (são bons na medida em que atingirem os limites a que se propuserem. E se se propõem exclusivamente a entreter e conseguem, então são bem sucedidos). No entanto, prefiro o Cinema que se apresenta sobretudo como forma de Arte. Acho que é nessa vertente que o Cinema se supera e desenvolve.
2. O que tem de ter um cineasta para que possas admirar a sua obra?
Há coisas que, por dizerem respeito às emoções, não se explicam (daí a grande dificuldade destas respostas). Admiro os cineastas cuja obra é capaz de me fazer experimentar emoções diversas. Por outro lado, também gosto de apreciar a técnica e acho a criatividade e a capacidade de inovação fundamentais para um bom cineasta.
3. O que tem de ter um actor/ actriz para apreciares a sua interpretação?
Uma resposta mais ou menos como a anterior: tem que mexer com as minhas emoções de uma forma que não consigo pôr em palavras. Tem que encarnar a personagem de forma a fazer-me esquecer que o que vejo não é real. Não se explica...
4. O que preferes: créditos iniciais ou finais? Porquê?
Prefiro os iniciais, pelo mesmo motivo que um livro me agarra mais facilmente pela capa do que pela contracapa. Funcionam como uma porta de entrada para o mundo que o filme nos apresenta e, nesse sentido, são parte dele de uma forma que os finais não conseguem ser. Os finais têm uma função mais prática: a de enumerar todos os que tornaram possível aquilo que acabámos de ver. São geralmente letras brancas a correr num fundo preto e nada mais. Sou daquelas que fica muitas vezes a ver os créditos finais mas não lhes atribuo tanta importância quanto aos iniciais. Se perco os iniciais sinto logo que perdi uma parte importante do filme.
5. Achas que as barreiras que separam o Cinema das outras artes podem, em circunstância alguma, ser quebradas?
Sem dúvida. As adaptações da Literatura ao Cinema são o intercâmbio mais exemplificativo disso mesmo. A quebra dessas barreiras não implica a diluição das diferenças entre as artes. São entrecruzamentos que fazem até parte do processo de inovação e, nesse sentido, são mais-valias para as artes em causa.
6. Passo o desafio a...
...todos aqueles que o quiserem agarrar. Como demorei algum tempo a responder, já não sei quem respondeu ou não.
4 Comentários:
Olá Vera! Boa sorte com o alemão, é uma língua linda mas tramada para aprender. Quando muito, serás tu a dar-me as dicas aqui no Port Moresby: eu já ando há quatro anos às voltas com o alemão e não há maneira. Tschüss!
:) Concordo plenamente, Flávio. Um ano foi o suficiente para ficar perdida de amores pela língua mas também para perceber que é muito difícil... mas nada que um pouco de persistência não resolva (isso e a leitura de contos infantis em alemão para ocupar as férias e impedir-me de esquecer o que aprendi durante as aulas...). Tschüss! :)
chi também quero responder ao questionário cinéfilo lol.
força, João! considera-te desafiado! :)
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