Ouvir Larkin, 21 anos depois
Volta e meia, quando nos esquecemos de acreditar naquela frase de que a obra permanece para além da vida do seu autor, surge algo que, de certo modo, o traz de volta até nós, como se ele nunca tivesse desaparecido.Às vezes surgem quadros ou gravuras de um dado pintor, é encontrada uma gravação de um músico já desaparecido ou o manuscrito de um autor de antigamente.
Desta vez, foi Philip Larkin quem regressou. Já em Agosto de 2004 tinham sido descobertos vários poemas seus, há muito perdidos numa biblioteca. Desta vez, numa garagem, 21 anos depois da sua morte, foi encontrada uma cassete com a gravação de um poema pelo próprio Larkin, feita em conjunto com um colega da Hull University. Foi o filho deste colega, John Weeks, quem encontrou a cassete, que contém uma leitura do famoso livro The Whitsun Weddings (1964), entre outras obras.
A intenção de John Weeks é a de ver a sua descoberta publicada. Larkin, poeta, romancista e crítico de jazz, foi já por muitos considerado um dos mais influentes poetas britânicos. Num inquérito realizado em 2003 pela Poetry Book Society, Larkin foi escolhido como o melhor dos poetas britânicos dos últimos 50 anos. E quando julgamos ter conhecimento de todo o seu trabalho...
Desta vez, foi Philip Larkin quem regressou. Já em Agosto de 2004 tinham sido descobertos vários poemas seus, há muito perdidos numa biblioteca. Desta vez, numa garagem, 21 anos depois da sua morte, foi encontrada uma cassete com a gravação de um poema pelo próprio Larkin, feita em conjunto com um colega da Hull University. Foi o filho deste colega, John Weeks, quem encontrou a cassete, que contém uma leitura do famoso livro The Whitsun Weddings (1964), entre outras obras.
A intenção de John Weeks é a de ver a sua descoberta publicada. Larkin, poeta, romancista e crítico de jazz, foi já por muitos considerado um dos mais influentes poetas britânicos. Num inquérito realizado em 2003 pela Poetry Book Society, Larkin foi escolhido como o melhor dos poetas britânicos dos últimos 50 anos. E quando julgamos ter conhecimento de todo o seu trabalho...
Strange to know nothing, never to be sure
Of what is true or right or real,
But forced to qualify or so I feel,
Or Well, it does seem so:
Someone must know.
Strange to be ignorant of the way things work:
Their skill at finding what they need,
Their sense of shape, and punctual spread of seed,
And willingness to change;
Yes, it is strange,
Even to wear such knowledge - for our flesh
Surrounds us with its own decisions -
And yet spend all our life on imprecisions,
That when we start to die
Have no idea why.
Ignorance, Philip Larkin (tirado daqui)
1 Comentários:
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