Windows XPN, o primo pobre do Windows XP
Depois da Microsoft ter sido processada e ter perdido a batalha judicial com a U.E. foi obrigada a fazer uma nova edição do Windows XP, para além de ter de pagar uma multa record de 497 milhões de euros (608 milhões de doláres).
A União Europeia considerou concorrência desleal por parte da Microsoft em manter o monopólio não só do sistema operativo como do leitor de media (Windows Media Player), e assim obrigou a Microsoft em fazer uma edição, Windows XPN, que não tem incluído o Windows Media Player, dando oportunidade aos consumidores de escolher o leitor de media que acharem melhor.
Mas este novo produto parece não agradar aos distribuídores e aos produtores de computadores, pois consideram um produto inferior e que os consumidores ficam a perder. A Sony e a Dell já informou que não usará o Windows XPN nos seus computadores mantendo o produto original com o Windows Media Player. Muitos dos distribuidores em França, Inglaterra, Espanha e Itália, não parecem muito interessados em adquiri-lo e pela parte dos consumidores ainda não se conhecem opiniões formadas, já que o SO só estará em comercialização no próximo mês.
Mas a batalha com a U.E. ainda não acabou, já que outra das exigências de Bruxelas é que a Microsoft partilhe o código-fonte do Windows com outros produtores de software server para que a os seus produtos comuniquem melhor com o Windows.
Parece que a batalha na Europa continua, e quem agradece são os concorrentes da Microsoft (Macintosh e Linux).
Vamos ver se a segunda exigência da U.E. é também cumprida e o mercado fica mais competitivo.
publicada por Hitler @ 11:53 da manhã
4 Comentários:
Parece-me uma medida um bocado desperada e um pouco à pressa. Acho bem que eles revelem o código-fonte do Windows, so ficariam a ganhar. Mas melhor tudo, quero é mesmo ver o que o Longhorn (ou não) trará.
Acho uma questão pouco relevante essa que a UE levantou (até me soa um bocado a implicância). O facto de o Windows XP trazer o Media Player não impede os utilizadores de escolherem outro leitor qualquer.
Quanto a isso de revelarem o código fonte, nem que pusessem outro processo à Microsoft. Não vejo tribunal nenhum a dar razão à UE nesse ponto e a obrigar a Microsoft a divulgar o código.
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