terça-feira, junho 21, 2005

Ain't no dick being Moby



Desde cedo que Richard Melville Hall, aka Moby, é considerado uma das mais controversas figuras na música techno: ora admirado por aparecer em público, fazendo ele parte dum género considerado anónimo, ora criticado por fãs e outros artistas techno por diluir e trivializar esta forma de música. De qualquer modo, Moby é tido como uma das mais importantes personalidades da música de dança durante os anos '90, tendo contribuído para que o género chegasse à plateia mainstream, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Moby fundia céleres batidas disco com complusivos riffs de guitarra e ritmos punk, em refinadas produções que misturavam a pop e a dance music.
Infame pela devoção radical à igreja Cristã, e um reconhecido activista ambiental, 'Go', lançado em 1991, estabeleceu Moby como um pioneiro na produção techno, mas foi 'Everything Is Wrong', de '95, que captou a atenção da crítica americana. Depois de abandonar a techno em prol do Guitar Rock com 'Animal Rights', regressa a uma forte base electrónica em 1997, com 'I Like To Score' e 'Play', de '99 - álbum que lhe conferiu o estatuto de genuína estrela Pop. Ao ultrapassar todas as expectativas, 'Play' tornou-se disco de platina, chegando ao topo da tabela britânica de álbuns, enquanto que as suas faixas eram utilizadas em inúmeros comerciais. Ao sabor da sua franca ascensão, Moby foi convidado para remisturar música para artistas como Michael Jackson, Pet Shop Boys, Depeche Mode, Erasure, Brian Eno e Orbital.
'18', de 2002, e 'Hotel', de 2005 vieram cimentar a sua popularidade como um génio da Pop electrónica e uma influência para a música na actualidade.

3 Comentários:

Às quarta-feira, junho 22, 2005 9:56:00 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Conheço bem o trabalho de Moby e posso dizer que o admiro bastante. É certo que é demasiado radical em alguns aspectos da sua vida e por isso é alvo de críticas mas não o julgo nesse sentido (além de que gosto de pessoas com ideias claras, mesmo que não concorde com essas ideias).
Criticam-no por trivializar um estilo musical mas acho que não se trata tanto disso como de fazer chegar a música às pessoas, torná-la 'mainstream' e não deixá-la fechada numa espécie de gueto onde estaria talvez condenada a uma morte prematura (acho sempre q essas coisas isoladas, especialmente no caso das artes, acabam por passar com o passar das gerações).
Não fosse pelo Moby e esse estilo de música, dance music ou lá o q é, passava-me completamente ao lado. Não sei o que ele faz mas sei que me faz gostar dela. Gosto muito do novo álbum, 'Hotel' e também gostei do '18' mas continuo a preferir o 'Play'.

That's a very nice review u've got there! ;)

 
Às quarta-feira, junho 22, 2005 11:19:00 da manhã , Blogger gonn1000 disse...

Só é pena que o "18" e, sobretudo, o "Hotel" estejam longe da inspiração de outros tempos :(

 
Às segunda-feira, fevereiro 05, 2007 3:52:00 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

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