domingo, novembro 27, 2005


fonte: Cagle.com
Cartoon de Jeff Stahler, do The Columbum Dispatch, Ohio.

Está um frio estúpido e não acontece nada digno de nota (pelo menos nada de que me tenha apercebido). Fica o cartoon só para fazer prova de que o blog não morreu - apenas hibernou momentaneamente por causa da vaga de frio.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Este post chama-se Rolls Royce (só para ver se o anúncio surge e a marca decide recompensar-me)

Não sei se já reparam nos anúncios do Google a funcionar aqui na barra lateral do Port Moresby. O conteúdo desse anúncio é seleccionado automaticamente, conforme os assuntos por nós abordados nos posts. Ora o que o senhor Pedro Quintino despoletou com o seu post a mencionar a Jessica Simpson foi o surgimento de um anúncio a um site que, ao que parece (uma vez que nem me dei ao trabalho de seguir o link), vende botas ao estilo das da menina (seja lá esse estilo qual for). Talvez seja melhor pensar bem nas palavras ou então, mais dia menos dia, estaremos a fazer publicidade a... bem, é melhor não dizer, não vão as palavras dar origem a outros tão pouco desejados anúncios.

Mais um que acaba (e não é qualquer um)

desta vez é o BdeII.

Outro inédito do Público



O Público prossegue a sua iniciativa de lançar DVDs inéditos para o mercado português (lembro-me de Saraband e Mar Adentro, por exemplo). Dia 30 de Novembro será a vez de Mr and Mrs Smith, lançado com o jornal, por mais 19.90€.

Segunda-feira é um bom dia

quinta-feira, novembro 24, 2005

É uma pena

Pensei em ilustrar o post devidamente, mas recuso-me a fazer publicidade gratuita a estes dois.

Nick Lachey e Jessica Simpson separaram-se. Mais conhecidos por protagonizarem o popular reality show da MTV '
Newlyweds', um programa tão mau que só é superado por 'Meet The Barkers', o casal decidiu por termo à sua relação.

Port Moresby é agora um lugar mais feliz.

quarta-feira, novembro 23, 2005

O fim da Periférica



acontece em Janeiro, conforme anunciam os próprios no
blog.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Só vim aqui dizer

que descobri o remédio para sobreviver a aulas como esta: Google Earth.
Ainda não acabou a aula e já viajei que me fartei! :)

domingo, novembro 20, 2005

O regresso do "Gato Fedorento"



E como estamos numa era em que o plágio é o que se quer, esta foto foi descaradamente roubada deste post da Vera.

Segundo José Diogo Quintela, um dos co-autores da série humorística, esta deverá regressar aos ecrãs em 2006, avança o Correio da Manhã este Domingo.
Desconhece-se qual o canal que irá acolher a série, embora Quintela aponte a RTP como a mais provável escolha.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Links

Obrigada ao blog Diários do Inesperado pelos simpáticos links ao Port Moresby.

Mental note

print screen, print screen, print screen.

Madonna na Rolling Stone em Dezembro



E não preciso dizer muito mais, até porque ninguém vai ler o que estou a escrever... *sigh*

quinta-feira, novembro 17, 2005

(a gripe deixou-me afónica, hoje falo em tamanho 8)

Links

Obrigada ao Cláudio do blog Meia Livraria e ao Nuno do blog Contracampo por linkarem o Port Moresby.

Clássicos britânicos traduzidos em linguagem SMS

(cliquem no título para ler a notícia)

Há em mim um lado todo moderno que não se opõe a isto porque a economia é uma característica do processo evolutivo da linguagem e todo o esforço para a melhoria dos resultados escolares é bom e blá-blá-blá.
Mas há outro lado meu, mais conservador, que acha que ler coisas como
«2b? Nt2b? ???» é um enorme disparate e um assassínio da língua. Amanhã não sei, mas hoje é este o lado que ganha.



O próximo romance de António Lobo Antunes já foi entregue pelo autor à editora e o título já foi divulgado: Ontem não te vi em Babilónia é o título do livro com edição prevista para o início de 2006.
Para já, a partir do dia 18 deste mês, estão à venda as cartas escritas durante a guerra, compiladas no livro Deste Viver Aqui Neste Papel Descripto - Cartas da Guerra.

Contos que contam



No dia 17 de Novembro, às 17 horas, na Fnac do C. C. Colombo, será lançado o livro
Contos que Contam, o resultado de uma associação entre o C. C. Colombo e o Instituto de Apoio à Criança.

São 12 contos ilustrados, escritos por autores lusófonos que responderam ao desafio de criar um texto tendo por base as temáticas das relações humanas, da esperança e da entreajuda entre os homens. Responderam ao desafio os seguintes autores: Adriana Lisboa, Dulce Maria Cardoso, Filipa Melo, Jorge Reis-Sá, José Eduardo Agualusa, José Luís Peixoto, Lídia Jorge, Mafalda Ivo Cruz, Maria do Rosário Pedreira, Paulo Nogueira, Possidónio Cachapa e Urbano Tavares Rodrigues.

Uma parte das vendas deste livro reverte a favor do Instituto de Apoio à Criança - Projecto Rua, para a construção de um Centro Polivalente em Chelas.

Contos que contam
custa apenas 3€ e estará disponível em três pontos do C. C. Colombo: Fnac, Prç. Central e Av. dos Descobrimentos. Para além disso, estará à venda com o jornal Público de 19 de Novembro.

terça-feira, novembro 15, 2005

Don Quijote by Orson Welles



Estreia esta quinta-feira no Cinema King, em Lisboa, Don Quijote by Orson Welles, o filme inacabado do realizador de Citizen Kane, uma versão cinematográfica da mítica obra de Cervantes. É um Dom Quixote diferente porque, se por uma lado tem por base a obra e as personagens de Cervantes, por outro tem como cenário a Espanha actual (facto que dá origem a anacronismos vários).

Welles demorou 14 anos a fazer este projecto e, não o concluindo, coube a Jesus Franco a tarefa de compilar o resultado do trabalho de Welles. O problema é que o que ficou desses 14 anos não foi um conjunto coerente de imagens, cuja único elemento em falta eram os elos de ligação. Welles deixou sequências muito diversificadas, algumas sonorizadas e outras ainda por sonorizar e algumas notas de como gostaria de misturar tudo aquilo. Deixou também cerca de uma hora, com narração sua. A ordem sequencial de todos os elementos não foi deixada nada clara e, assim sendo, qualquer tentativa de compilação, por muita qualidade que tenha e muito respeito que nos mereça, poderá ser sempre posta em causa.

É certo que Franco esteve presente em boa parte do trabalho de Welles para este filme. Ainda assim, não podemos deixar de considerar este Don Quijote apenas uma proposta de compilação de material de Orson Welles, salvaguardando as devidas (e jamais esclarecidas) dúvidas em relação ao que Welles realmente queria.

Don Quijote by Orson Welles não é o único filme inacabado de Welles e está muito longe de ser o único filme inacabado da história do Cinema (Une partie de Campagne de Jean Renoir ou Que Viva Mexico de Sergei Eisenstein são apenas dois exemplos) e as questões que se colocam em relação a este filme podem colocar-se em relação a outros trabalhos por concluir. Para além disso, é também possível ponto de discussão o «by Orson Welles» que acompanha o título. Se pudesse ver a obra terminada por Jesus Franco, até que ponto poderemos afirmar que Welles se identificaria com aquele trabalho? Não sabemos. Nunca saberemos. E por isso mesmo, talvez valha a pena ver este filme, sempre com a noção das suas particularidades (digo talvez porque o meu professor de Análise Fílmica passou os primeiros minutos do filme na aula e isso não me incentivou nada a ir vê-lo ao cinema...).

Apesar de ter quase todo o material pronto, faltava o mais importante, aquilo que separa a definição de filmes de mero conjunto de imagens: faltava a montagem. Foi esse passo, o mais importante, que uma morte prematura impediu Welles de concretizar.

De referir que a edição em DVD não tardará em aparecer.

segunda-feira, novembro 14, 2005

posts para salivar, parte já não sei quantas...



Ainda na onda dos posts para salivar (como este, este ou este), fica aqui a imagem dos Rebuçados de Ovos de Portalegre, exemplo da doçaria típica da região que a simpática Patrícia (és uma deita-corações, pá!) trouxe para provarmos. A composição destas maravilhas resume-se, basicamente, a ovos e mais ovos. Já sabem que é obrigatório ficar a conhecer os rebuçados, se forem a Portalegre.

Patizinha, a publicidade está feita! Venha mais um saco (kidding)!

Até onde vai Robbie Williams?



As coisas que o menino faz para se promover...

domingo, novembro 13, 2005

Humble - 2 Tone



2 Tone, o primeiro álbum dos Humble, já saiu e, claro, já o tenho. A banda tem também um novo site, Humblestyle. Podem ouvir a banda em sites como o Pure Volume ou no My Space de Humble.

só uma chamada de atenção para a actualização da lista de links aqui ao lado. Nos próximos dias, prosseguem as arrumações de links, não só de blogs mas de sites em geral.

sábado, novembro 12, 2005



Lançamento a 17 de Novembro.

(a propósito: foi inaugurado há pouco tempo um site dedicado exclusivamente ao escritor. É um trabalho de José Alexandre Ramos, que aceita a colaboração de todos os que quiserem contribuir. Vale a pena consultar este site que, apesar de não-oficial, é o mais oficial que algum dia podemos esperar ver sobre Lobo Antunes, tão avesso a estas coisas dos computadores).

quinta-feira, novembro 10, 2005

A Fábrica de Nada


fonte: Artistas Unidos

A Fábrica de Nada, da holandesa Judith Herzberg, está em cena na Culturgest (só) até 3ª feira.
A apresentação de Sábado, dia 12 - aquela a que vou - contará com a presença da autora.
É a mais recente peça dos Artistas Unidos, encenada por Jorge Silva Melo.
Só custa uma moeda de 2€ por isso o dinheiro não é desculpa para não ir ao teatro este fim-de-semana.

Novo disco para Nelly Furtado



A luso canadiana Nelly Furtado prepara-se para lançar o seu terceiro disco de originais, cujo título escolhido foi simplesmente 'Loose'. A cantora esteve em processo de gravações durante cerca de 3 meses, com a supervisão do super-produtor R&B Timbaland, conhecido pelo seu trabalho com Aalyah e Missy Elliot.
O disco incluirá temas como 'Undercover', 'Runaway,' 'What I Wanted', e 'For Sure'. O primeiro single sairá brevemente.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Conversas divinas

Cliquem aqui e conversem com Deus.

(a julgar pelo nosso interessantíssimo diálogo, a omnisciência é um poder inexistente e eu vou ser rica, :))

Brevemente







terça-feira, novembro 08, 2005

You are the Dancing Queen



Visando, por um lado, focar-se nas velhas raízes como uma artista dance, e por outro, procurando ingressar num som Disco futurista, Madonna regressa à club scene com 'Confessions on a Dancefloor', que chega às lojas na próxima segunda-feira pela Warner Bros. Records.

Durante a década de '80, Madonna reinava com singles como 'Like a Virgin', Crazy For You' e 'Into the Groove', talvez o mais sublime da sua carreira. Ao som dos sintetizadores mais característicos dos 80's, Madonna proclamava: 'You can dance - for inspiration'.
20 anos mais tarde, a personalidade mais notória do Kabalah encontrou outros caminhos para o nirvana. Tal como 'Confessions on a Dancefloor' devidamente ilustra, a cantora não perdeu a fé no poder da batida. Conduzido pela caleidoscópica e estonteante produção - essencialmente por Stuart Price, mais conhecido profissionalmente como Les Rhythmes Digitales - 'Confessions' revela-se um verdadeiro 'disco inferno', e transporta Esther dos campos ingleses e estúdios de yoga para o indomável mundo das discotecas, onde viu nascer o seu nome.

Replecto de acção e velocidade, eis um álbum concebido para ser escutado no volume máximo. Cada faixa é uma mudança constante, possuindo variadíssimas camadas de sons e samples que entram e saem das colunas a um alucinante padrão ritmíco. Contrariamente à cristalina precisão de discos como 'Ray of Light' e 'Music', 'Confessions' exibe a assinatura sónica patente - quase psicadélica em temas como 'Future Lovers' e 'Push'. Não só o aglutinar das 12 faixas funciona perfeitamente como se de um DJ set se tratasse, mas é como se estivessem já pré-remixadas. O álbum oferece-nos igualmente alusões ao passado da dance-music; para além do sample de 'Gimme Gimme Gimme' dos Abba no 1º single, 'Hung Up', existem referências a bandas como os S.O.S Band e Tom Tom Club. Mrs. Ritchie refere-se, inclusivé, ao seu próprio passado, brindando o ouvinte com pedaços melódicos de 'Like a Prayer' e 'Holiday'.

Para a cantora, a busca do trancendente sempre esteve intimamente ligada à estasiante libertação na dança. Em discos anteriores, a sua supremacia na pista de dança estava relacionada com a música em si, mas em 'Confessions' a sua atenção está virada para a auto-valorização e auto-suficiência. A única faixa que consegue quebrar o ritmo é 'Isaac' - que alguns dizem ser inspirada pelo mistíco do século XVI, Yitzhak Luria. Os coros hebreus e rabinicos, e o comentário (falado) fazem deste tema a referência mais explícita às suas práticas espirituais. A batida galopante e o hipnótico acorde da guitarra acústica criam uma intrigante dinâmica, evocando ambas as sonoridades de África e do Este da Europa. Assim como grande parte do disco, é uma faixa demasiado indirecta para análise.
Outros destaques, fruto do seu acordar religioso, incluem 'How High', 'Like It or Not' e 'I Love New York'.

A capacidade de composição de Madonna sempre foi a sua qualidade mais subvalorizada, mas enquanto este álbum é absolutamente funcional do ponto de vista Disco, a sua maior força é também a sua maior fraqueza. Na sua íntegra, as faixas perdem-se entre si, tornando-se dependentes da considerável magia da produção de Stuart Price para lhes conferir tensão e distinção. Quando comparado com o seu antecessor, o tépido 'American Life', 'Confessions on a Dancefloor' não ficará imortalizado como alguns dos seus gloriosos club hits do passado, mas cumpre o seu objectivo e Madonna ainda consegue mover a plateia.

domingo, novembro 06, 2005

David Lodge apresenta livro em Portugal



O escritor britânico David Lodge vai estar em Portugal, no Teatro Nacional D. Maria II, no próximo dia 16 de Novembro para falar da sua obra (em particular do seu mais recente livro, intitulado Autor, Autor).

Neste seu último livro, editado em 2004, Lodge retrata a vida do escritor Henry James, autor que nunca alcançou notoriedade em vida (apesar de ter escrito obras tão memoráveis quanto Daisy Miller).
De entre as obras mais conhecidas de David Lodge, destacam-se títulos como Therapy ou The British Museum is Falling Down. Para além da ficção, Lodge tem também publicadas algumas obras sobre a literatura e a língua inglesa.

sexta-feira, novembro 04, 2005

Marquem nas vossas agendas



Os prémios da 29ª edição do Cinanima (Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho) 2005 vão ser entregues de 7 a 13 de Novembro.
No dia 20 de Novembro, a
Culturgest exibe os filmes premiados. As projecções serão às 17h e às 21h30 no Grande Auditório da Culturgest e a entrada é gratuita.

- Cinanima 2004 no Port Moresby

Se eu fosse chinesa, este post provavelmente não existiria

Não é a primeira vez que o governo chinês toma uma atitude deste género. Lamentavelmente, não deverá ser também a última. Os Repórteres sem Fronteiras anunciam, em comunicado, que o blog do escritor Wang Yi, candidato ao prémio de melhor weblog dos BOB's - Best of Blogs, foi bloqueado pela China. Quem o visitar, deparar-se-á com uma mensagem em mandarim que diz "Desculpe. De momento não pode visitar este blog".

O caso constitui mais uma violação aos princípios da liberdade de expressão e atesta, como se necessário fosse, a censura que ainda predomina em muitos regimes. A China é um dos exemplos mais fortes e tem, ultimamente, exercido grande censura na blogosfera, bloqueando um largo número de blogs (o Blogger já esteve mesmo durante um tempo completamente inacessível para os utilizadores daquele país e os blogs alojados no Typepad parecem estar todos bloqueados naquele país). Outros episódios houve em que, em vez de bloquear o blog, a China resolveu censurar palavras possivelmente perigosas, como "democracia" ou "liberdade".

De acordo com Repórteres sem Fronteiras, a China usa um sistema ("Night Crawler") que percorre todos os blogs para garantir que só aqueles autorizados pelo governo estão activos. Aqueles que não estiverem autorizados, são encerrados.

A música veio a Lisboa. Ontem à noite a MTV esteve em Portugal para apresentar a cerimónia dos "Europe Music Awards 2005", num dos espectáculos mais aguardados do ano. Este contou com as performances de Madonna (uma das mais esperadas e melhores da noite), Green Day, Coldplay, The Pussycat Dolls, Shakira, Robbie Williams, Gorillaz e The Black Eyed Peas.
Teve muitos momentos divertidos, apesar de achar que o apresentador Borat Sagdiyev (interpretado por AliG) não teve assim tanta piada. Os apresentadores dos vários prémios fizeram as honras e a qualidade do espectáculo. Jared Leto teve um pequeno momento político (afirmando mais tarde que se tivesse nos EUA, provavelmente não tinha tido aquele discurso), em palco estiveram também "as super estrelas do futebol" (palavras da MTV) Luís Figo e Nuno Gomes (e é sempre engraçado ouvir Nuno Gomes falar inglês).
O português foi uma língua muito ouvida durante toda a noite, quer por apresentadores quer por vendecores. O resultado final foi muito bom, mostrando mais uma vez que Portugal tem toda a capacidade e infra-estruturas para organizar eventos deste nível. Em 2004 foi Rock in Rio, 2005 MTV's EMA e em 2006 de novo o Rock in Rio. Eventos estes que servem para formalizar a cidade de Lisboa como uma das capitais internacionais da música.
Em baixo está apresentada a lista de vencedores:
Best Male: Robbie Williams
Best Female: Shakira
Best Group: Gorillaz
Best Rock: Green Day
Best Hip-hop: Snoop Dogg
Best Alternative: System of a Down
Best Song: «Speed of Sound», dos Coldplay
Best R&B: Alicia Keys
Best Pop: The Black Eyed Peas
Best Album: «American Idiot», de Green Day
Best New Act: James Blunt
Best Video: “Believe”, dos The Chemical Brothers
Best Portuguese Act: The Gift
Free Your Mind Award: Sir Bob Geldof

quarta-feira, novembro 02, 2005

Wikipedia em papel



Jimmy Wales, o fundador da Wikipedia (ou, como costumo chamar-lhe, "a mãe da minha licenciatura" - sendo que o pai do rebento é o senhor Google), anunciou que a enciclopédia poderá ser editada, já em 2006, nos suportes CD e papel, alargando o seu público mesmo aos que não têm acesso à internet.

A ser editada, a enciclopédia será lançada por volumes temáticos (saúde, futebol ou rock, entre muitas outras).

Não é património de que possa orgulhar muito mas, ainda assim, é meu!



Own a piece of America, via Presurfer

Lista de tarefas:



  • Limpar a lista de contactos do MSN (sim, mesmo aqueles que só estão lá porque os nicks me divertem...)

[aproveitando para falar de uma lista de tarefas a sério, o Macaquinho do Chinês aceita encomendas de prendas para o Natal ;)]

terça-feira, novembro 01, 2005

1 de Novembro de 1755



Foi há 250 anos, a 1 de Novembro de 1755, que um dos maiores terramotos da história mundial abalou Lisboa e levou a que, como afirmou Susan Neimen, a palavra Lisboa estivesse para o séc. XVIII como a palavra Auschwitz para o século XX (The eighteenth century used the word Lisbon much as we use the word Auschwitz today).

Às 09h20 começou o terramoto que viria a destruir a cidade e a matar entre 60.000 e 100.000 pessoas. Para além do abalo sísmico, um tsunami e um gigantesco incêndio tomaram conta do que pudesse restar.
Pensa-se hoje que o sismo tenha atingido o grau 9 na escala de Richter. Lisboa não foi, claro, a única cidade afectada. O terramoto provocou a destruição de praticamente toda a costa oeste do país (e 10.000 pessoas morreram em Marrocos). 85% de Lisboa desapareceu por completo.

O Museu da Cidade tem em exposição a maquete da Lisboa antes do terramoto. Ainda não fui vê-la mas deve ser interessante (e demorado) jogar às diferenças com a maquete.