sexta-feira, setembro 30, 2005

What Should I Read Next?

What Should I Read Next é um site onde é possível encontrar várias sugestões de leitura com base no nosso último livro lido (e tendo em conta as preferências de outros leitores). As sugestões são, muitas vezes, completamente desconhecidas mas vale a pena experimentar, nem que seja só para ficar a conhecer mais alguns títulos que poderão interessar-nos.
Eu fiz a minha pesquisa e os resultados foram os que se seguem (acho que não é desta mas nunca se sabe se na próxima não descubro o livro da minha vida).
Resultados para quem, como eu, anda a ler The New York Trilogy:

The Information - Martin Amis
Light - Craig Taylor
Season of the Rain Birds - Nadeem Aslam
Hardboiled / Hard Luck - Banana Yoshimoto
Dream Country - Neil Gaiman
The Saracen: Land of the Infidel - Robert Shea
Requiem for a Dream - Hubert, Jr Selby
A Scots Quair: "Sunset Song", "Cloud Howe" and "Grey Granite" - Lewis Grassic Gibbon, Tom Crawford
The Last Temptation - Nikos Kazantzakes
Full Exposure - Susie Bright


Se acham que Lost tem um argumento complexo e cheio de twists então preparem-se... ainda não viram tudo. Eu digo isto porque li isto e mal posso esperar para que o segundo episódio da segunda temporada me chegue às mãos (enquanto isso, lá vou digerindo as angústias que o primeiro deixou por resolver).

quinta-feira, setembro 29, 2005


fonte: Cagle.com
Cartoon de Bruce Plante

...and my feelings exactly...

quarta-feira, setembro 28, 2005

Kosovo


O correio trouxe-me hoje mais um postal do Postcrossing (o que me lembra que o dia de hoje não pode acabar sem que eu vá comprar selos).

Desta vez, recebi um postal de um soldado americano a servir no Kosovo. Quando não está em missão, vive na California e dá aulas de inglês.

Acrescente-se a este postal as resmas que a minha tia me trouxe ontem da sua viagem a Amesterdão (tenho-os de todo o lado, de todos os museus, de todas as vistas...) e a minha colecção aumentou consideravelmente esta semana. :)

'Late Registration', Kanye West



Oriundo de Chicago, a rápida acensão de Kanye West à classe elitista do Hip-Hop começou enquanto produtor de vários êxitos para o álbum 'The Blueprint', de Jay-Z, incluíndo 'Never Change' e 'The Takeover'. Desde então, West é um dos nomes mais requisitados da cena Hip-Hop nos EUA, colaborando com artistas como Ludacris, Scarface e Beanie Sigel. O estilo que o caracteriza é reminiscente ao dos beat-makers clássicos dos anos '90: poucos sintetizadores mas riquissímos samples - é esta máxima que aplica no seu novo álbum, 'Late Registration', da Universal Records. West rebentou na cena Hip-Hop em 2004 com o fabuloso disco de estreia 'College Dropout'. Seja qual for a opinião que tenhamos, 'Dropout' proporcionou-os um desafio, mas 'Late Registration' é um triunfo inquestionável, de tal modo expansivo que faz o seu antecessor parecer um mero apontamento.

Se há algo que abunda em Kanye West é a modéstia. Claro que o seu ego também está presente - este compara-se a Michael Jordan, Muhammad Ali, Bill Gates e Prince, por vezes na mesma frase. No entanto, consegue canalizar todo esse ego para a sua ambição musical: não apenas criar música Pop, mas ser a música Pop. O rapper ambiciona aquilo que chama 'um estilo Coldplay, Portishead e Fionna Apple', na bizarra missão de fazer explodir cada cliché da identidade Hip-Hop. Mas será que consegue? Sem dúvida.

Na sua íntegra, 'Late Registration' é banhado pelo seu poético lado sentimental R&B (como em 'Roses'), o seu amor pelos slow jams dos anos '70 ('Celebration'), a atitude irreverente ('Gold Digger'), as suas visões políticas ('Crack Music'), e a adoração pelos Maroon 5 ('Heard 'Em Say', com Adam Levine) - juntemos-lhes nomes como Jay-Z, Common, Brandy, Cam'ron e the Game. Mas a sua mais-valia é sem dúvida Jon Brion, o produtor de Fionna Apple, cuja experiência Hip-Hop é inexistente. Uma decisão arriscada, mas que se revela altamente eficaz - Brion traz ao disco orquestrações ao vivo e instrumentos peculiares, que West brilhantemente adorna.

Se este álbum contém um pico emocional a la 'Jesus Walks', é em 'Hey Mama', uma homenagem à sua mãe. 'Diamonds From Sierra Leone' é um franchise da banda sonora de James Bond, e uma ominosa lamentação da escravatura em África. 'We Major' é o ponto alto de 'Late Registration' (um disco tão bom, que apenas os skits são dispensáveis). É uma contagiante batida disco, com a participação de Nas. A meio da sua duração, a música cessa e West questiona 'Can I talk my shit again?'. A batida regressa, West pronuncia-se orgulhosamente e o ritmo estende-se por mais de sete minutos...
Depois do triunfo que 'Late Registration' vai conquistar, Kanye West pode falar aquilo que bem entender.



O Google faz 7 anos e anunciou ontem que está a triplicar o número de páginas indexadas às pesquisas. A competição com o Yahoo continua muito forte e, a julgar pelo incrível investimento do Google (não só no número de páginas mas em programas tão importantes como o Google Earth ou o Google Print, por exemplo), os dois rapazes milionários levam um forte avanço.

terça-feira, setembro 27, 2005

Novo álbum para os Fugees



Levou cerca de uma década, mas parece que a tão aguardada reunião dos Fugees é agora oficial. Lauryn Hill, Wyclef Jean e Prakazrel Michel estão há meses em estúdio a trabalhar num novo disco, de acordo com a sua editora. O primeiro single será 'Take It Easy' e pode ser ouvido no site da banda.
O lançamento do LP, ainda sem nome, está neste momento agendado para 27 de Dezembro, embora a data possa vir a sofrer alteração, aponta a Sony Music.



Ainda sem conseguir precisar datas nem horários, não consigo deixar de esboçar um largo sorriso quando digo que a :2 vai passar Curb Your Enthusiasm, de Larry David (co-autor da melhor série de todos os tempos, aka Seinfeld). Por enquanto ainda só há spots de apresentação mas vou ficar atenta para descobrir quando começa.

Justificação de Faltas



A feira de Outono do Príncipe Real foi o motivo da minha ausência do Port Moresby nestes últimos dias. Muitos preparativos, bastante cansaço na fase do "durante" e agora resta-me uma semana até ao início das aulas para recuperar o resto das energias.
Comecei o processo de recuperação logo ontem à noite. Vi o
Hyde and Seek, que ainda não tinha tido oportunidade de ver. Robert de Niro é Robert de Niro; Dakota Fanning é Dakota Fanning e, filmes à parte, não há adjectivação melhor que esta.

Ah, tal como a Ana, também já vi o primeiro episódio da segunda temporada da série Lost e não posso deixar de reafirmar a genialidade de J.J. Abrams. Quem não viu ainda, não deixe de ver, assim que tiver oportunidade.

Para além disso, já comecei também a acompanhar a terceira temporada de The OC, que também promete.

Faltas justificadas.

domingo, setembro 25, 2005

Irritação extrema



Só posso dizer que estou irritada, muito muito irritada!
Dia 21 foi a "season premiere" da segunda temporada de "Lost". E se acabámos a primeira temporada completamente aborrecidos e a salivar por mais episódios, este primeiro não se fica atrás. Eu não vou dizer nada do episódio, já que há muitos que ainda não o viram, mas posso dizer que respostas não há nenhumas, apenas mais perguntas!
Estou bastante curiosa com a volta que os argumentistas vão dar à história de modo a torná-la o mais credível possível, já que afastaram imensas hipóteses colocadas por fãs em fóruns e sites, grande parte dessas hipóteses mais espirituais. Também já disseram que a explicação para tudo é bastante científica! Será só científica ou será ficção científica? Ainda pouco mais se sabe, esperemos pelo desenvolvimento desta segunda temporada.
O segundo episódio é transmitido nos EUA no dia 28 e hoje a RTP passa um especial da série pelas 15h.

sábado, setembro 24, 2005

Garbage (não) vão separar-se

Após a notícia de que os Garbage tinham acabado ter corrido meio mundo, a banda fez um comunicado oficial, via website, e ao que tudo indica, o facto de Shirley Manson e os rapazes estarem prestes a fazer uma pausa por tempo indefinido levou os media a especular sobre o seu fim.
Os meninos que descansem onde e como quiserem, mas exijo um novo disco num período máximo de 3 anos, senão...

quinta-feira, setembro 22, 2005

Alanis Morissette: The Collection



Mais uma novidade musical para o final deste ano. A canadiana Alanis Morissete lança o seu greatest hits a 14 de Novembro, intitulado 'Alanis Morrissette: The Collection', que incluirá todos os singles dos seus quatro álbuns. A colectânea será antecipada por um novo tema: uma versão de 'Crazy', um original de Seal.

O Inimigo Público - Ano 2



Já aqui tinha falado algumas vezes d' O Inimigo Público (por exemplo,
aqui), o suplemento satírico do jornal Público
e já aqui referi que o considero o melhor que se faz, actualmente, em Portugal na área do humor (até porque tem na sua equipa os melhores e porque a matéria-prima com que trabalha, os factos, são muitas vez tão ou mais cómicos do que seria de esperar).

O Inimigo Público comemora agora dois anos de existência, sempre sob o tão credível lema «se não aconteceu, podia ter acontecido». No fim do primeiro ano foi lançado o livro O Inimigo Público - Um Ano Para Esquecer, uma colectânea do melhor do primeiro ano d' O Inimigo Público. Esta sexta-feira, dois anos passados desde o início do suplemento, é lançado o segundo livro: Um Ano Inesquecível, do Barrosismo ao Socratismo, passando pelo Santanismo.

É claro que vou a correr comprá-lo (faço figas para que traga o suplemento da semana em que roubaram os exames nacionais... hilariante!).

quarta-feira, setembro 21, 2005

Rosie Thomas edita novo disco


'If Songs Could Be Held', o 3º disco da sua carreira, marca o regresso de Rosie Thomas às edições. Considerado o seu álbum mais maduro, marca a primeira vez em que Thomas colabora com músicos fora do seu círculo de família e amigos.
Este disco será certamente um dos próximos destaques de Port Moresby, e pode entretanto ser ouvido aqui.

Garbage vão separar-se



Em declarações ao jornal australiano Herald Sun, Shirley Manson confirmou que a banda irá separar-se por tempo indefinido, logo a seguir à digressão que irão realizar este mês na Austrália. Afirmando que 'há já dez anos que não paramos', Manson revelou ainda que contempla uma carreia a solo num futuro próximo.

Confessions On a Dancefloor

1) Hung Up
2) Get Together
3) Sorry
4) Future Lovers
5) I Love New York
6) Let It Will Be
7) Forbidden Love
8) Jump
9) How High
10) Isaac
11) Push
12) Like It Or Not

Madonna.com

Mr A-Z



Ultimamente, por culpa deste menino, quem vir a minha página do Audioscrobbler vai achar que estou maluca. É que só toca isto...

Daqui a mais uns dias, armo-me em Pedro Quintino e escrevo qualquer coisa sobre este moço... é que o rapaz tem cada música...

Enquanto o texto não chega, fica a sugestão: o último álbum de Jason Mraz,
Mr A-Z, lançado no início de 2005.

terça-feira, setembro 20, 2005

Macaquinho do Chinês na Feira de Outono do Príncipe Real



O Macaquinho do Chinês vai estar presente na Feira de Outono do Príncipe Real, já nos próximos dias 24 e 26 de Setembro (Sábado e Segunda-feira), das 12h às 20h.
Vamos expor as nossas peças feitas, sobretudo, com contas de vidro e massa Fimo (brincos, fios, pulseiras, anéis, porta-chaves, entre outros) e, para além disso, a parte pela qual mais esperamos: conhecer outras pessoas cheias de talento. A todos aqueles que puderem aparecer, não deixem de visitar a banca do Macaquinho do Chinês (a banca é linda, feita pelo sempre-cheio-de-paciência-pai). Vai ser, de certeza, uma bela experiência e teremos todo o gosto em conhecer todos os que nos forem visitar. Até lá! :)

Escrever "salcicha" é tão mau como dizer "salxicha"



num restaurante em Albufeira, este fim-de-semana. :)

Dias Úteis

é o blog do apresentador/locutor/... Pedro Ribeiro. Vale a pena seguir o que ele tem para dizer (excepto aqueles disparates do tipo elogiar o Benfica e tal...).
Foi aqui que fiquei a saber que ele vai finalmente ter direito ao seu próprio programa, "Conversas Ribeirinhas", a estrear a 6 de Outubro na Sic Radical.

After all, everybody loves Robert



Brad Garrett, nascido a 14 de Abril de 1960, é um actor dotado de uma extraordinária capacidade de fazer rir quem o vê, fazendo bom uso do exagero nos seus atributos (o seu corpo gigante, e a sua voz demasiado rouca, por exemplo). O seu curriculum, com raízes na stand-up comedy, conta, maioritariamente, com contribuições para vozes (pudera...) em filmes animados - por exemplo, Garfield, Finding Nemo ou A bug's life.

De 1996 até ao presente ano, Brad Garrett foi Robert Barone, o gigante e, contraditoriamente, sensível irmão de Raymond Barone na série de êxito nos EUA, Everybody Loves Raymond (que ainda anteontem levou 3 prémios Emmy para casa (uma casa cheia de outros Emmy e outros prémios), roubando, inclusivamente, a Desperate Housewives, o galardão de Outstanding Comedy Series).

A série, que prendeu os telespectadores norte-americanos do primeiro ao último episódio, tinha em Robert a sua personagem mais divertida e fora do comum: um polícia divorciado, de 40 anos, que, se por um lado tem coragem para combater o crime, por outro, depende dos pais para tudo, até para se alimentar, e morre de ciúmes do irmão Raymond e da vida "normal" que este conseguiu ter. Acrescente-se à sua voz rouca uma vasta quantidade de tiques estranhos (entre os quais tocar com a comida no queixo antes de levá-la à boca) e temos Robert: uma personagem de sucesso numa série super bem-sucedida que, mesmo depois do seu final em Maio, pode ainda saborear o sucesso na última entrega dos Emmy.

A notícia de algo que já há muito se especulava pode, a qualquer momento, ser tornada um facto consumado: o núcleo de Everybody Loves Raymond pode regressar em breve para continuar a saga, desta feita centrando-se na vida do inimitável Robert e da sua relação com Amy (a namorada que já aparecia na série e que, na vida real é mulher do argumentista Philip Rosenthal). O spinoff, a acontecer, contará com a entrada para o núcleo da série dos pais e do irmão de Amy (respectivamente interpretados por Fred Willard, Georgia Engel e Chris Elliott, que já antes haviam entrado na série, com participações frequentes).

A CBS já confirmou que as negociações foram retomadas há algumas semanas e a qualquer momento poderá chegar a confirmação do regresso de uma das séries mais divertidas dos últimos tempos.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Nova temporada de 'Desperate Housewives'



Está prestes a começar a segunda temporada da popular série criada por Marc Cherry (The Golden Girls) para a ABC. O primeiro episódio, 'Next', será transmitido no próximo dia 25 de Setembro, e certamente manter-se-á no topo das tabelas de audiências nos Estados Unidos, e um pouco por todo o globo.
O DVD da primeira série, que reúne também uma considerável quantidade de extras, tem data de lançamento mundial prevista para 10 de Outubro.

Este Outono









sábado, setembro 17, 2005

Sister Act



Escassa novidade musical? Talvez, mas os nova-iorquinos Scissor Sisters espelham um diverso número de influências, percorrendo o estilo glam-retro de um Elton John vintage até ao electro Pop clássico dos Human League. A excentricidade e rebeldia que caracteriza o comportamento da banda, valeu-lhes uma enorme plateia no Reino Unido em 2004, em parte graças à provocante versão de 'Comfortably Numb', dos Pink Floyd. Aqueles que puderam ouvir o seu disco de estreia homónimo, puderam disfrutar da brilhante homenagem a 'Goodbye Yellow Brick Road' em 'Take Your Mama', e da emotiva e esperançosa 'It Can't Come Quickly Enough'. Após conquistado o reconhecimento dos EUA, os Scissor Sisters revelam possuir música tão irreverente quanto os seus penteados e atitudes, que fazem da banda o pacote pop-party mais consistente desde os grandes dias dos Go-Go's e dos B-52's.

O disco de estreia dos Sisters é um brilhante composite que engloba um épico e irreverente trabalho liríco, assumidamente anos '70, com todo o hedonismo da sonoridade disco sound, reflectindo aquilo que restou de uma década de decadente dance-pop, marcada por George Michael. 'Lovers In The Backseat' é alimentada pelo alucinante ritmo de 'Everything She Wants' de Michael. 'I'll take it to a side street/in the shadows you can touch one another/And I'll just watch the show'. Esta provocante atitude, delineada por uma forte carga sexual percorre toda a lírica da banda, e é na subtileza da sua confecção que estes se revelam grandes compositores. A faixa de abertura 'Laura' é uma confiante e irrestível actualização de um Stevie Wonder vintage, convenientemente ilustrada com um brilhante número de piano e saxofone. 'Take Your Mama' é entoada num registo vocal mais elevado, naquilo que poderia ser os Beta Band a evocar um cover de Elton John.

Por muito entretenimento que os Scissor Sisters possam proporcionar, o seu revisionismo pode também trazer-lhes problemas. A dance-pop de 'It Can't Come Quickly Enough', por exemplo, é demasiado polida e pouco inovadora, enquanto que 'Return To Oz' plageia uns Pink Floyd pouco criativos. Contudo, estes pequenos erros são perdoáveis quando pseudónimos como Del Marquis e Paddy Boom povoam a banda - feliz por poder contribuir para a reafirmação da música pop e rock de um passado remoto, fazendo do seu repertório a banda sonora do presente. Seja a vibrar uma pista de dança ou a orquestrar uma solitária e melancólica balada, os Scissor Sisters escrevem grandes músicas.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Coisas simples...



We are what we do.

Alguém discute a verdade da frase acima? Não me parece. Mais do que uma frase, We are what we do tornou-se um projecto (da responsabilidade da Community Links) e a participação de cada um de nós é tão simples como realizar pequenas acções em cada dia (e muitas delas nem obrigam a mudanças de rotina, só mesmo de mentalidade).

No momento em que escrevo este texto, o site diz-me que foram completadas 74885 acções de uma lista de 50 acções específicas que podem ser feitas: coisas tão simples como retribuir um sorriso, aprender uma piada, desligar luzes desnecessárias, dar sangue (ando a ver se me consigo mentalizar para cumprir esta...) ou usar os dois lados de uma folha de papel.

Não significa que devemos lembrarmo-nos constantemente de fazer tudo isto mas é apenas uma forma de relembrar certas coisas que fazemos de forma tão automática que nem pensamos que poderemos estar a fazê-las mal.

O projecto celebra este mês o primeiro ano de existência e a receptividade ao mesmo está a ser gigantesca (a julgar, sobretudo, pelo número de acções completadas e pelos números da venda do livro Change the World for a Fiver, a principal fonte de receitas do projecto que ajuda depois a Community Links no seu trabalho de caridade.

Para acrescentarem as vossas acções ao número de acções concretizadas não precisam de se registar. Basta que acedam ao site e marquem a acção que fizeram (da lista de 50 disponíveis). No entanto, podem registar-se para manter uma espécie de diário das vossas acções.

São mesmo coisas simples que fazem a diferença.

Astérix em Mirandês



Astérix, L Goulés
, a versão em Mirandês do Astérix, vai ser lançada amanhã, no El Corte Inglés em Lisboa.
O Mirandês foi, em 1998, reconhecido como a segunda língua oficial portuguesa. A tradução de Astérix para esta língua revelou-se um trabalho árduo, dado que até as onomatopeias tiveram que ser substituidas.
Amadeu Ferreira, Domingos Raposo e Carlos Ferreira são os nomes dos responsáveis pela tradução na qual, para além de algumas personagens rebaptizadas, é também possível encontrar ligações com o quotidiano de Miranda do Douro.
Esta edição em mirandês, a cargo das edições Asa, representantes em Portugal das aventuras do Astérix, tem uma tiragem de 3 mil exemplares.


A 14 de Outubro sai, em todo o Mundo, o novo álbum das aventuras de Astérix. Será provavelmetne o último álbum dada a avançada idade do autor (77 anos) e às suas dificuldades em continuar a desenhar.

Links

Obrigada ao blog Big Black Boat por ter linkado o Port Moresby.

terça-feira, setembro 13, 2005

O logotipo do Macaquinho do Chinês


Temos tanto orgulho em apresentar o logotipo do Macaquinho do Chinês! :)
Foi concebido pelo Tito Santana, um verdadeiro artista que passou o seu Verão a fazer convites, pins, logotipos, capas de cds e telas (cada coisa mais bonita do que a outra). Mal podemos esperar por espalhar o nosso macaquinho por todo o lado (desde o blog até às etiquetas das bijuterias). As próximas seguem já com o novo macaquinho! :)
Não deixem de visitar o nosso espaço do Macaquinho (e até podem começar já a pensar nas prendas de Natal ;)).

Novo single dos The Darkness



'One Way Ticket' é o título do próximo single dos britânicos The Darkness, revelou esta semana a revista inglesa NME. O tema será lançado a 14 de Novembro, e é retirado do segundo álbum da banda, que chegará duas semanas depois, a dia 28.
Recorde-se que as sessões deste álbum muito têm dado que falar à imprensa este ano. O baixista Frankie Poullain abandonou a banda em Maio, alegando 'diferenças musicais'. Poullain foi posteriormente substituído por Richie Edwards, anteriormente um dos técnicos de guitarra de Dan Hawkins. Segundo declarações do vocalista Justin Hawkins, a tensão entre os membros era de tal modo insuportável, que este quase abandonou o projecto definitivamente.

sábado, setembro 10, 2005





'Sunrise Over Sea', o álbum de estreia dos John Butler Trio nos EUA e o quarto da sua carreira, é fenomenal - desde as notas de abertura de 'Treat Yo Mama', um expressivo e consistente número Rock, até aos refinados acordes que encerram a longa composição musical de 'Sometimes'. Indubitavelmente, os John Butler Trio são a melhor exportação musical australiana em 2005: a fusão dos soberbos riffs de Butler com inovadoras melodias são apenas parte da sua equação musical, conferindo ao álbum complexidade e conteúdo. A poderosa secção rítmica de Shannon Birchall (baixo) e Michael Barker (percussão) dão vida a sérios candidatos a estrondosos hits, como o irresistível 'Company Sin' ou o primaveril 'Betterman'.

Se inicialmente a sonoridade Blues de 'Damned to Hell' soa um pouco fora do contexto, o crú desfilar do banjo que
a adorna é imediatamente colmatado pelo calor e emoção com que 'Hello' brinda o ouvinte. Ocasionalmente, tal como no rejubilante trabalho acústico de 'Peaches & Cream', a voz de John Butler invoca a de Anthony Kiedis, vocalista dos Red Hot Chilli Peppers, continuando porém, dentro do seu próprio registo. Estruturalmente, os temas são algo simplórios, mas John sabe bem como conduzir a sua banda a dramáticos crescendos. No trabalho lirico, estão patentes várias declarações sobre o amor, ou alguma confissão ou vulnerabilidade à lá Eddie Vedder. A música de 'Sunrise Over Sea' não é tremendamente variada, mas basta ouvir a magia de 'Seeing Angels' para sentir o quão transcendente a sonoridade do trio pode ser.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Mmm

Depois da popular gelatina de chocolate, eis que apresento e recomendo a mais recente descoberta alimentícia aqui da casa. 'Sultana' (ou se preferirem, o melhor pedaço de bolacha que alguma vez provarão) é distribuída pela Cuétara, a quem agradecemos com todas as nossas forças por se terem lembrado de criar algo assim... tão bom! É oficial: a nossa existência encontrou agora o seu propósito...

quinta-feira, setembro 08, 2005

Anunciada a short list do Booker Prize

Contrariando as nossas apostas, a short list do Booker Prize deste ano deixou de fora o nome do escritor Ian McEwan (que aqui por estes lados era um dos favoritos da long list).
Assim, os seis nomes que constituem a lista encurtada são: Julian Barnes, Zadie Smith,
Kazuo Ishiguro, John Banville, Sebastian Barry e Ali Smith. Ishiguro é o único que já ganhou o prémio em anos anteriores, com a obra Os Despojos do Dia.
O nome do vencedor do Booker Prize é anunciado a 10 de Outubro.

É por isso que Portugal nunca há-de andar para a frente

(ou então sou só eu que hoje estou assim meio irritada)


fonte da imagem: Público

O espectáculo mediático montado para ver dois prédios cair é uma coisa que eu acho deprimente.
Um país para quem um acontecimento digno de nota é a implosão de dois prédios feios, gigantes e inacabados é um país que dificilmente consegue desenvolver (e o relatório da ONU aí está para não me desmentir).
Amigos, acordem: dois prédios demolidos não é nada de extraordinário. Palhaçada é assim a palavra que mais imediatamente me vem à cabeça...

Shrink it



O impossível tornou-se realidade, e a Apple descontinuou o iPod mini. E porquê? Chegou o iPod nano. Em dois modelos, 2 GB (500 músicas) e 4 GB (1000 músicas), o novo leitor reúne todas as características de um iPod, num minúsculo design de apenas 9 cm x 4 cm x 7 mm e 42g. Com um LCD a cores de alta definição de 1,5" e com mais de 14 horas de autonomia, adivinha-se outro best-seller para a empresa de Cupertino.

Coldplay arrasados pela crítica

Os britâncos Coldplay, que actualmente disfrutam do enorme sucesso do álbum 'X&Y', foram alvo de fortes críticas na imprensa americana. Apesar de na Europa o disco ser considerado um dos melhores do ano, o influente New York Times afirma que 'X&Y' é 'absolutamente insuportável'. Embora Chris Martin e os rapazes se mostrem indiferentes à crítica, desta vez o vocalista admitiu estar 'devastado'. A banda planeiam lançar 'Talk' como o 3º single de 'X&Y' a 23 de Janeiro.

quarta-feira, setembro 07, 2005

Reveal yor future



É esta a frase que pode ler-se no site oficial de Robbie Williams. Até ao lançamento do novo site, é aqui que vão poder ler-se as últimas notícias e, melhor que tudo, já é possível ouvir a reinvenção musical que banha o novíssimo e peculiar 'Tripping'.
Rumoreja-se que a artwork do novo álbum, 'Intensive Care', foi inspirada pelo Tarot, sendo esta a mais recente obcessão de Robbie: o mundo esotérico.

terça-feira, setembro 06, 2005

Comedian (2002): «Jerry Seinfeld swearing. Only in theaters.»



Jerry Seinfeld é, a meu ver, um dos melhores comediantes do nosso tempo e a série que lhe trouxe reconhecimento e aclamação mundiais, Seinfeld, é, também na minha opinião, a melhor série de humor (ou mesmo a melhor série) de sempre. Por conta destas minhas opiniões, não é difícil calcular a expectativa que eu tinha em relação a este documentário.


Depois do êxito da série, que o tornou num dos mais reconhecidos comediantes mundiais, Jerry fez o impensável: decide deixar para trás todo (todo mesmo!) o seu material e começar do zero. Faz um funeral a todas as suas antigas piadas, I'm telling you for the last time (disponível em DVD) e começa tudo novamente, voltando à vida inconstante das piadas nocturnas nos comedy clubs.
É esse regresso ao ponto zero que acompanhamos no documentário Comedian, com o regresso de Jerry aos comedy clubs, às actuações em palcos minúsculos de bares, ao nervoso por estar sempre a testar piadas novas e saber que qualquer uma delas pode falhar... enfim, à vida de qualquer comediante em início de carreira. A diferença é que este comediante em (re)início de carreira foi o protagonista e co-argumentista daquilo que foi até por alguns especialistas considerado o melhor programa da história da televisão: Seinfeld, cerca de 9 anos de uma série sobre nada. Foi o homem que recusou receber um milhão de dólares para continuar a fazer a série (lembro-me de Oprah Winfrey lhe perguntar porquê e de ele responder que tinha recusado porque já tinha Porsches que chegassem). Aqui está ele agora, aquele que fora um dos mais célebres solteiros dos EUA, casado e pai de filhos, um comediante assistido no mundo inteiro pela série, a actuar em bares, conforme calha.

Em Comedian, apresentam-se dois momentos distintos, que por vezes chegam a entrecruzar-se: o regresso de Jerry Seinfeld aos comedy clubs e o início da carreira de um jovem (e paranóico, acrescento) comediante, Orny Adams. Pelo meio destas duas histórias, muitas caras conhecidas (Jay Leno, Ray Romano, Chris Rock, Gary Valentine, George Shapiro e o extraordinário Bill Cosby, entre outros), sempre a reforçar o testemunho da dificuldade de sobreviver no incontante mundo da comédia.

Comedian não é o produto bem-disposto a que Jerry Seinfeld nos habituou: composto de muitos momentos de humor é, ainda assim, um retrato angustiante das dificuldades por que passam aqueles que decidem entrar no mundo da comédia (de lembrar que, ao contrário do que se passa em Portugal, a tradição do stand-up comedy está perfeitamente cimentada).
O que se percebe com este documentário é que a vida de um comediante fora dos palcos é tudo menos bem-disposta. Seja pela história do recomeço de Jerry, seja pela história do começo de Orny Adams, a impressão é sempre a mesma: fazer rir é mesmo das coisas mais difíceis que alguém pode querer fazer na vida.
Um dos aspectos que mais valoriza o documentário é o facto de, apesar de a conclusão que tiramos das duas histórias ser comum, Jerry e Orny não poderiam ter ideias mais díspares em relação à comédia e à vida de um comediante.

O documentário, que antes de sair já era famosíssimo pela originalidade do trailer, dá uma visão muito clara das dificuldades do mundo daquele que vemos sempre a rir e fazer rir. São 81 minutos que muitos esperam ser de boa-disposição (ou não é a isso que o nome de Seinfeld está associado) mas que segue um caminho muito diferente, revelando a angústia da piada inesperada, do riso que pode, a qualquer altura, não chegar.

domingo, setembro 04, 2005

'Dynamite', Jamiroquai



Passaram 13 anos desde que Jay Kay, vocalista dos Jamiroquai, assinou um contrato de 8 álbuns com a editora S2, da Sony. Em 1992, Jay era apenas um jovem magro com um skate, um bizarro chapéu em forma de bufalo e um paixão por ritmos vintage, sedento por um contrato discográfico. Cerca de 20 milhões de álbuns depois, 4 digressões mundiais e 141 semanas no top britânico, é claramente visível que valeu a pena todos os dissabores a que a indústria discográfica britânica o submeteu. No início dos anos '90, passou de membro de cartazes da revolução Acid Jazz a ícone musical internacional - tudo havia mudado para Jay Kay nesses 13 anos.

Graças à consistência e uniformidade de 5 álbuns que abundam em ritmos altamente dançáveis e melodias absolutamente imparáveis e contagiantes - para além de ser considerado um electrificante performer em palco - Kay é tão reconhecido em França, Espanha, Itália, América do Sul, África, Austrália ou Japão como a qualquer leitor de um tablóide inglês. Nos EUA detém o estatuto de uma das mais respeitadas exportações musicais britânicas, contando com cinco MTV Awards e um Grammy.

O seu sexto álbum, 'Dynamite', levou 2 anos a ser meticulosamente escrito e produzido, e foi gravado em Espanha, Itália, Costa Rica, Escócia, Nova Iorque e Los Angeles. É, simultaneamente, o consolidar de 13 anos da sonoridade sci-fi já característica dos Jamiroquai, e a reafirmação de Kay como um artista que, mesmo após os 35, nega retira-se do mundo da música. O dinâmico primeiro single 'Feels Just Like It Should' é um excelente exemplo do funk orgânico dos Jamiroquai, pregado a um alucinante padrão ritmíco. 'Black Devil Car' - que poderia ser 'Cosmic Girl' com guitarra e uma mente perversa - e 'Dynamite', com o seu chique som disco, em conjunto com a solarenga 'Seven Days In Sunny June' reforçam a atitude positiva e frenética do álbum. 'Dynamite' foi gravado ao vivo na totalidade, e em seguida retocado digitalmente: algo que lhe conferiu um som mais arrojado e consistente.

Depois de dois álbuns profundamente pessoais, 'Synkronized' de 1999, e 'A Funk Odyssey' de 2001, 'Dynamite' é uma viagem ao âmago da consciência social de Jay Kay. 'The World He Wants' é uma reflexão sobre o 'líder' do mundo livre e para onde este nos leva, enquanto que 'Star Child' explora e questiona uma sociedade em que os evangelistas da televisão são vistos como guardiões morais.

Por todas as primeiras páginas de tablóides, vicíos de estrela rock e chapéus, é um erro enorme subestimar Jay Kay. Enquanto que as suas opiniões e a frontalidade com que as expressa podem torná-lo um alvo fácil para os críticos, os próprios admitem que tanto a música como a vida seriam bem mais aborrecidas sem a sua presença.

sábado, setembro 03, 2005

Novo LP dos Bon Jovi a 19 de Setembro

A banda em questão dispensa qualquer tipo de apresentações, já que o comum ouvinte se recorda certamente de temas como 'You Give Love A Bad Name', 'Livin' On A Prayer', 'Always' e 'Bed Of Roses'.
O primeiro single, 'Have A Nice Day', produzido por John Shanks, Jon Bon Jovi e Richie Sambora, vem confirmar que o 14º álbum dos Bon Jovi é um dos mais pesados da sua carreira. Com lançamento previsto para 19 de Setembro, terá lugar a dia 12 uma pré-audição do disco no Hard Rock Café de Lisboa.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Google Print

Tivesse eu dinheiro e o meu investimento na bolsa ia todinho para esta empresa... O Google tem mais uma ferramente disponível: O Google Print, um directório de conteúdos literários que disponibiliza uma vasta selecção de livros. Nalguns casos é possível ver o livro na íntegra (no caso de este não estar protegido por direitos de autor), noutros casos temos acesso a algumas páginas e às informações sobre como comprar o livro. O objectivo central não é fornecer livros para que leiam do início ao fim mas sim apresentar o livro.

As fontes do Google Print são editoras e bibliotecas que disponibilizam a informação, respeitando todos os direitos autorais do livro. O Google trabalha em parceria com várias bibliotecas, com o intuito de digitalizar as suas colecções e torná-las acessíveis a um público mais vasto através do Google Print.

Para além dos dados concretos acerca do livro (autor, editora, ano de publicação, etc.) e, nalguns casos, do próprio conteúdo (total ou parcial), é também possível aceder a informações paralelas, como críticas literárias ou aceder ao site da editora e saber mais sobre ela.

Lançado primeiramente nos EUA e agora, cerca de 10 meses depois, no Reino Unido, o Google Print está apenas disponível, por enquanto, na versão BETA e novos livros são adicionados diariamente.

Olha quem é ele, acabadinho de chegar à blogosfera!



Bruno Nogueira habita agora o Corpo Dormente, bem acompanhado pelo amigo Alvim. Longa vida "blogosférica" aos dois. Esperam-se posts cheios de interesse.

Black Eyed Peas revisitam Lisboa



A banda americana está de regresso ao nosso país para mais um concerto, agendado para dia 8 de Dezembro. A actuação terá lugar no Pavilhão Atlântico e insere-se na digressão mundial que promove o seu último disco, 'Monkey Business'.

To read or not to read...

Depois dos tablóides ingleses terem afirmado que Victoria Beckham nunca tinha lido um livro na íntegra, a ex-Posh Spice já desmentiu o boato, afirmando que apenas não tem tempo para terminar as suas leituras, dado que a maternidade lhe ocupa todo o tempo que tem.

Aqui em Port Moresby somos (como sempre) mauzinhos, e preferimos reter a ideia de que Mrs. Beckham desconhece termos como prefácio, página, hard cover, William Shakespear ou xenotrofia léxica, entre outros.